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segunda-feira, 9 de maio de 2016

EXPOSIÇÃO SOLAR INTENSA É O PRINCIPAL FATOR DE RISCO DO MELANOMA (COM VÍDEO)

O melanoma é o tipo de cancro cutâneo mais grave, sendo responsável por mais de 80 por cento das mortes por cancro da pele. A observação clínica em consulta é suficiente para detetar problemas e obter um diagnóstico precoce da doença, um procedimento que resulta, na maioria das vezes, no sucesso do tratamento.

“O melanoma é uma doença grave mas facilmente detetável e tratável, ou seja, quanto mais cedo as pessoas procurarem ajuda médica maior será a taxa de sucesso do tratamento. O rastreio é muito simples e não necessita de um exame invasivo, a avaliação clínica do doente em consulta é suficiente para diagnosticar o doente”, esclarece Susana Vilaça, coordenadora da Unidade de Dermatologia do Hospital Lusíadas Porto.

O aumento da exposição à radiação ultravioleta está a contribuir para o aumento da incidência dos vários tipos de cancro da pele, incluindo a sua forma mais perigosa, o melanoma. Uma situação para a qual João Amaro, coordenador da Unidade de Dermatologia do Hospital Lusíadas Lisboa alerta, salientando que “as pessoas devem estar sensibilizadas para o facto de o desenvolvimento do melanoma não estar diretamente relacionado com a exposição crónica ao sol mas sim com uma exposição intensa em horários de risco”.

De acordo com o especialista: “O foco deve ser sempre a prevenção! No verão devemos evitar a exposição solar direta entre as 11h e as 17h, período do dia em que a radiação ultravioleta é mais intensa; deve dar-se prioridade à sombra e ao vestuário, incluindo chapéu e óculos de sol; aplicar protetor solar meia hora antes da exposição ao sol e de duas em duas horas, repetindo a aplicação sempre que se toma banho na água do mar ou da piscina ou mesmo quando se transpira muito”.

“Mas não é só na praia ou na piscina que se deve ter atenção, em qualquer outra atividade que se realize ao ar livre é igualmente necessário tomar estas precauções, pois só assim conseguiremos diminuir o número de casos de cancro da pele”, conclui João Amaro.

As pessoas devem estar especialmente atentas aos sinais pretos que surgem de novo ou que se alteram, nomeadamente aos que são assimétricos, com bordo irregular e com mais de uma cor e com um diâmetro superior a seis milímetros (Regra do ABCD).

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