O
PSD/Açores considerou que as taxas de acesso ao local dos cozidos das Furnas,
na ilha de São Miguel “são taxas à moda do Partido Socialista”.
“Trata-se
de criar taxas e impostos encapotados, como o PS tão bem sabe fazer em todo o
país”, disse o deputado Jorge Macedo, durante a análise a uma petição pública
contra as portagens, taxas e tarifas da zona das caldeiras da Lagoa da Furnas.
Segundo
o social-democrata, o PSD/Açores “é favorável ao princípio do utilizador
pagador. Sim, devemos pagar por um serviço, mas não para fruir uma paisagem”, e
lembrou que, face à petição em questão, “o presidente da câmara da Povoação
disse apenas que altere-se tudo o que se quiser, mas não se altere a nossa
receita”.
Ou
seja, “pode mudar-se tudo logo que não se mexa na receita para ser gasta pelos
socialistas”.
Jorge
Macedo defendeu que se deve pagar “para utilizar as covas dos cozidos, ou mesmo
pagar o estacionamento. Agora pagar para passar uma cancela e olhar para a
paisagem é querer gerar receita à custa da paisagem que Deus nos deu”.
Nessa
circunstância, “essa é receita divina e não uma receita da Câmara Municipal da
Povoação”, afirmou.
O
deputado citou o exemplo da taxa criada pela Câmara de Lisboa “para todos os
que queiram dormir em Lisboa”, frisando que, do mesmo modo, “esta é então mais
uma taxa à moda do Partido Socialista”.
Jorge
Macedo acusou o Partido Socialista de criticar a carga fiscal “quando está na
oposição, mas quando chega ao poder só pensa na maneira de arrecadar receita à
custa dos cidadãos”.
“Na
Comissão de Economia, propusemos que fosse isentado aos residentes na Região
Autónoma dos Açores, o acesso ao local dos cozidos das Furnas. Tivemos o acordo
dos peticionários, mas a oposição veio do Presidente da Câmara da Povoação,
pelo que assim se percebe a governação à moda socialista”, concluiu.
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