Foi encontrado na ilha de São Miguel um complexo subterrâneo enigmático com extensos corredores e um número elevado de câmaras/salas. Trata-se na verdade de um sistema inteiramente escavado por mão humana, como se percebe pelas marcas de ferramentas visíveis nas paredes, cuja função e cronologia não é clara. À partida poderá ter sido utilizado/reutilizado com fins pouco óbvios em termos históricos ou etnográficos, constituindo-se um património único nos Açores.
As hipóteses de partida para uma explicação histórico/científica entronca na possibilidade de trogloditismo.
O trogloditismo tem a ver com a prática de habitar cavidades ou grutas. Neste caso não se encontram registos sobre esse assunto, o que implica que é preciso responder cabalmente às perguntas: Quem?, Quando?, Como? e Porquê?
A arquitetura troglodita desse complexo ou galerias é especializada, pelo que necessita de estudos aprofundados. A sua visitação e preservação passa pelo estabelecimento de uma rígida política de visitantes a par de uma profunda investigação científica.
Outras questões se levantam, em torno desta sinalização, são do tipo: Quais são as diferença de função entre suas várias salas/câmaras subterrâneas?.
Noutros locais do mundo, com estruturas semelhantes, os cientistas debatem-se com questões relacionadas com a sua cronologia e com a necessidade de comparação com estruturas da mesma tipologia ou tipologia diferente. No caso em apreço, independentemente da cronologia, esse complexo subterrâneo construído é uma raridade.
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