As filarmónicas dos Açores já obtiveram, desde 2017, mais de meio milhão de euros em apoios, através dos programas do Governo na área da cultura, revelou, em S. Jorge, o Secretário Regional da Educação e Cultura.
Avelino Meneses, que falava quinta-feira na Vila do Topo, na sessão solene comemorativa do 150.º aniversário da Sociedade Filarmónica Clube União, referiu que estes apoios significam “tão só o reconhecimento da relevância cultural das filarmónicas”.
Para o Secretário Regional, as bandas musicais dos Açores, em número superior a uma centena, assumem-se hoje, como no passado, como “autênticas academias de formação da juventude”, pelo que importa garantir o futuro destas instituições.
Esta garantia depende de “uma contínua capacidade de inovação”, que leve a uma "renovação permanente”, de modo a que as instituições “respondam sempre às novas necessidades” sociais de cultura, lazer e recreio das populações, acrescentou.
Para Avelino Meneses, o sucesso das bandas musicais dos Açores depende, agora e no futuro, tal como no passado, “da capacidade empreendedora das nossas gentes”.
“Só assim teremos a garantia da existência de uma harmonia perfeita entre os trajetos das sociedades filarmónicas e das comunidades envolvidas”, frisou.
Na sua intervenção, o Secretário Regional salientou a política de apoios do Governo a este setor da cultura, que está regulada pelo RJAAC - Regime de Apoio às Atividades Culturais e pelo SOREFIL, Programa Regional de Apoio às Sociedades Recreativas e Filarmónicas da Região Autónoma dos Açores.
Os apoios regionais nesta área assumem diversas modalidades, desde a aquisição, remodelação, beneficiação, ampliação e construção de infraestruturas, até à aquisição e reparação de instrumentos, compra de fardamento, reportório e material consumível, passando pela assunção de despesas correntes, como é o caso da eletricidade e dos honorários dos maestros.
GaCS/SREC
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