Benjamim, isto de andares por aí com
pequena cruz de madeira ao peito símbolo de Ressurreição de Jesus é uma coisa,
o transportar outra de Cristo cruxificado num funeral deixou-te confuso como
agir – ao entrar no Templo de Nossa Senhora do Rosário – “que ritual que faço”.
Fração de segundo abriu-se-te a mente – “valha-te Deus” - velho tonto,
aprendeste algo mais! “Se fosse requisitado a carregar a cruz de Jesus como
Simão, o Cireneu, a luz viria do alto, desígnio do Pai”. Minha cruz de solidão
pesa demais. Escuta, ouve teu coração, abraça-a, abraça-a e ficará mais leve …
Meus escritos são interrogações; dizem os jovens na gíria estudantil, literalmente banalidade …
Desculpem o desabafo, tento saltar o
muro das lamentações, mas trôpego, tropeço …
Benjamim Carmo
Povoação, sábado, 29 de Abril de 2017.
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