Foto de: Manuel Botelho |
O
animal, com cerca de 10 metros de comprimento e peso superior a sete toneladas,
encontrava-se em avançado estado de decomposição e não apresentava ferimentos
exteriores que pudessem indicar a causa de morte.
Nesse
sentido, a Universidade dos Açores, irá realizar, esta quinta feira, uma
necropsia a fim de averiguar se a causa de morte do cachalote terá sido a
ingestão de plásticos.
A
recolha sistematizada de dados científicos aquando dos arrojamentos de cetáceos
é um contributo importante para o conhecimento dos fenómenos naturais do meio
marinho, à escala regional e global.
A
Região tem implementada uma Rede de Arrojamentos de Cetáceos (RACA) que atua
nestas situações, sendo coordenada pela Direção Regional dos Assuntos do Mar e
operacionalizada pelos Parques Naturais de Ilha, contando com o apoio de vários
parceiros locais e ainda com o apoio científico da Universidade dos Açores.
A
Rede de Arrojamentos de Cetáceos dos Açores (RACA), implementada em 1999, tem
como objetivos minimizar as possíveis ameaças dos arrojamentos de mamíferos
para a segurança e saúde humanas, minimizar a dor e o sofrimento de animais
arrojados vivos e obter o máximo de benefícios científicos e educacionais de
animais arrojados vivos ou mortos.
GaCS/GM
Povoação,
quinta-feira, 30 de março de 2017.
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