Foto:
Ruben Coelho Ó
Milhafre
(Buteo buteo rothschildi)
|
Entre 25 e 26 de março, voluntários vão participar no já
conhecido censo anual de milhafres
A Sociedade Portuguesa para
o Estudo das Aves (SPEA) promove a 25 e
26 de março o XII Censo de Milhafres nos Açores, numa iniciativa que pretende
contribuir para avaliar o estado da população da única ave de rapina diurna que
nidifica no arquipélago.
A iniciativa realiza-se todos
os anos desde 2006 e pretende mobilizar dezenas de voluntários, a quem se pede
a recolha de dados sobre os avistamentos de milhafres, também conhecidos nos
Açores como Queimados.
Estas aves, com uma envergadura entre 110 e 130 centímetros, podem ser vistos sozinhos ou em grupo, a voar, pairar, pousados no solo ou, muito frequentemente, em cima de muros, postes e nos seus poisos de caça. A espécie pode ser observada um pouco por todo o lado, em zonas florestais, áreas costeiras, pastagens e mesmo zonas urbanas, alimentando-se maioritariamente de roedores, mas pode consumir também pequenas aves, insetos e minhocas. O envenenamento e a eletrocussão em linhas elétricas são as principais ameaças que afetam a espécie, para além da captura/abate ilegal.
Estas aves, com uma envergadura entre 110 e 130 centímetros, podem ser vistos sozinhos ou em grupo, a voar, pairar, pousados no solo ou, muito frequentemente, em cima de muros, postes e nos seus poisos de caça. A espécie pode ser observada um pouco por todo o lado, em zonas florestais, áreas costeiras, pastagens e mesmo zonas urbanas, alimentando-se maioritariamente de roedores, mas pode consumir também pequenas aves, insetos e minhocas. O envenenamento e a eletrocussão em linhas elétricas são as principais ameaças que afetam a espécie, para além da captura/abate ilegal.
No fim-de-semana seguinte, irá
decorrer um censo semelhante no arquipélago da Madeira, onde a espécie é, por
sua vez, conhecida como manta. Em termos taxonómicos no arquipélago dos Açores
ocorre a subespécie Buteo buteo
rothschildi, enquanto no arquipélago da Madeira a subespécie que existe é a
Buteo buteo harterti e no território
continental ocorre a subespécie Buteo
buteo buteo.
Para participar neste censo não
é necessário ter conhecimentos científicos específicos, basta conseguir
identificar a espécie. O censo apela, por isso, à cidadania ambiental (ou Citizen
Science), propondo a participação dos cidadãos num projeto científico que
visa a obtenção de mais dados sobre as populações de milhafres existentes nos
Açores.
Nas anteriores 11 edições deste
censo estiveram envolvidos 1030 voluntários, tendo permitido avistar 5676 aves
nos Açores, em 921 percursos realizados, possibilitando a estimativa das
densidades por ilha desta espécie. Em 2016, as ilhas com maior número de
milhafres avistados por quilómetro percorrido nos Açores foram a Graciosa, a
Terceira e São Miguel.
Os relatórios com os dados anuais
sobre este censo, como qualquer dúvida de como pode participar, podem ser
consultados na página da SPEA em http://www.spea.pt/pt/estudo-e-conservacao/censos/censo-de-milhafres-mantas/
A SPEA agradece a
participação de todos os voluntários nestes últimos 11 anos e apela a nova participação nesta 12ª edição.
Povoação,
quinta-feira, 9 de março de 2017.
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