Estamos
a festejar mais um Natal e, simultaneamente, aproximamo-nos do final de mais um
ano.
Um
ano de 2016 que, apesar de ter sido ainda exigente para muitas famílias
açorianas, empresas e trabalhadores, ficou também marcado por vários sinais que
dão conta do início de um período de recuperação económica, após a turbulência
que todos sentimos e vivemos.
Uma
recuperação que já se faz sentir em vários setores da nossa vida coletiva, mas
que nunca nos deve fazer esquecer os desafios que, como Povo, ainda temos de
vencer em nome de uma Região cada vez mais desenvolvida, cada vez mais unida e
cada vez mais solidária.
Uma
Região cada vez mais desenvolvida, criando mais emprego e emprego melhor
remunerado, cada vez mais unida, aproveitando o contributo e o potencial de
cada uma das nossas ilhas para o progresso do todo regional, cada vez mais
solidária, apoiando e cuidando dos nossos concidadãos que contam, também, com a
nossa ajuda.
Os
anos recentes, que foram complexos e desafiantes pelos impactos causados pela
conjuntura externa, exigiram o melhor de cada um de nós.
É
também pela forma como todos enfrentamos essa tormenta que nos assolou que
começamos, agora, a vislumbrar tempos de maior acalmia e de recuperação.
Os
sinais positivos que nos chegam de uma retoma gradual, mas consistente,
apresentam-nos resultados concretos na recuperação dos rendimentos das
famílias, na geração de riqueza, mas, sobretudo, ao nível da criação de mais
emprego, com a consequente redução progressiva do desemprego.
Mas
este não é o fim do caminho. É, apenas e só, mais uma etapa neste nosso
percurso de desenvolvimento.
Um
percurso de desenvolvimento que passará, também e entre outros, pela
consolidação do programa de promoção do sucesso escolar das nossas crianças,
pela implementação de uma estratégia concertada com a sociedade no combate à
pobreza e à exclusão social, por medidas que fortaleçam a criação de emprego
para os nossos jovens, pela criação de condições para a melhoria do rendimento
dos nossos pescadores e dos nossos agricultores e pelos apoios sociais aos
Açorianos que se encontram numa situação de maior fragilidade.
Este
é um caminho que queremos fazer alicerçados na Esperança, na Confiança e na
Solidariedade.
No
fundo, valores tão caros à quadra festiva que estamos a atravessar, mas que não
se devem desvanecer no momento em que se apagarem, novamente, as luzes de
Natal.
Valores
que nos devem nortear, como Povo e como Região, ao longo do novo ano que está
prestes a iniciar-se.
Nesta
quadra de renovação, na qual perspetivamos novas metas e ambições pessoais e
coletivas, gostaria de reforçar a importância de, cada um de nós, nas suas
profissões, na sua atividade diária, empenhar o melhor do seu esforço e da sua
energia, contribuindo para concretizar um cada vez melhor futuro para os nossos
Açores.
Este
é, também, um dos grandes desafios do novo ano.
Um
desafio que convoca o contributo de todos – entidades públicas e privadas – e
que só será efetivamente ganho se todos acreditarmos que é através desta
conjugação de esforços, que é através desta união de esforços e de boas
vontades que vamos construir um futuro cada vez mais próspero para as novas
gerações de Açorianos.
Gostaria
ainda de dirigir uma palavra de saudação às nossas comunidades emigradas, para
reafirmar o orgulho que temos no vosso percurso e no contributo que deram e dão
para o desenvolvimento dos vossos países de acolhimento.
Um
orgulho que é, também, sentido em relação aos Açorianos que cá ficaram,
ajudando a construir uma Região que é hoje mais próspera, mais desenvolvida,
moderna e coesa.
A
todas as Açorianas e Açorianos, onde quer que estejam - nas nossas ilhas, no
continente português ou na nossa Diáspora, e a todos os que, não sendo
Açorianos de nascimento, escolheram os Açores para viver e sentem esta como a
sua terra – desejo, em meu nome, em nome da minha família e em nome do Governo
dos Açores, um Santo e Feliz Natal e um Ano Novo pleno de realizações e
sucessos.
GaCS/PGR
Ponta
Delgada, 22 de Dezembro de 2016.
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