O
Secretário Regional dos Recursos Naturais decidiu, por proposta unânime do júri
do concurso, adjudicar as propostas para venda, que inclui o corte de madeira e
reflorestação, de lotes de criptoméria apresentadas pelo agrupamento M. Cabral
& Filhas, Lda. e Artur Manuel de Paiva Oliveira e pela empresa Marques
S.A..
Os
lotes adjudicados representam mais de 40 por cento da área de criptoméria
colocada a concurso para aproveitamento e replantação de matas públicas a que
concorreram cinco empresas regionais, em consórcio e individualmente.
Este
concurso representa o impulso inicial ao surgimento de negócios no âmbito da
fileira florestal, contribuindo para a criação sustentada de postos de
trabalho, diretos e indiretos, no setor privado.
O
valor base deste procedimento, que obedeceu a um Plano de Gestão Florestal sujeito
a um Estudo de Incidências Ambientais, deduziu ao valor comercial da madeira os
custos com as obrigações inscritas no caderno de encargos.
Estes
custos incluem, nomeadamente a limpeza, a gestão de sobrantes, a preparação do
terreno, o transporte de plantas para e na área a replantar, a plantação e os
protetores individuais a utilizar para a plantação bem-sucedida de espécies
endémicas, designadamente junto a linhas de água.
A
Região Autónoma dos Açores tem sob sua gestão cerca de 4.500 hectares de matas
de criptoméria que, através de uma programação sustentada de corte e
replantação, permitem, em conjugação com a exploração das matas de produção
privada, incrementar e perpetuar no tempo todas as oportunidades de negócio
decorrentes do aproveitamento da madeira em idade de corte.
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