. Informação avançada pela linha telefónica gratuita 1400, centro de atendimento das farmácias para a encomenda de medicamentos.
. Associação de Farmácias de Portugal adere a paragem de 23 minutos marcada para quarta-feira.
A linha telefónica gratuita 1400 começou esta segunda-feira a informar os cidadãos quanto aos serviços farmacêuticos em risco por falta de comparticipação do Estado. Uma mensagem de meio minuto, emitida enquanto os utentes esperam para fazer as suas encomendas de medicamentos, esclarece que as farmácias serão em breve “forçadas a suspender” três serviços: dispensa de medicamentos hospitalares, vacinação contra a gripe e vigilância a doentes crónicos.
Com a Pandemia COVID-19, as farmácias comunitárias estão a dispensar medicamentos a milhares de doentes com cancro, sida, esclerose múltipla e outras doenças, que antes eram forçados a deslocar-se aos hospitais. Há casos de doentes dos Açores e do Algarve que faziam deslocações regulares a Lisboa. A primeira experiência em que foi dada aos doentes a liberdade de escolher a sua farmácia abrange 150 doentes com VIH-Sida. Começou há quatro anos, mas até ao momento o Estado não investiu um único cêntimo no serviço, apesar da satisfação manifestada pelos utentes e as suas associações representativas.
As 160 farmácias filiadas na Associação de Farmácias de Portugal (AFP) também vão suspender a sua atividade na próxima quarta-feira, entre as 15h e as 15h23, juntando-se às 2.750 da Associação Nacional das Farmácias. A plataforma de dispensa de receitas médicas eletrónicas será suspensa durante os 23 minutos reservados pela Assembleia da República para debater a petição “Salvar as Farmácias, Cumprir o SNS”.
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