Foto de: Um Olhar Povoacense |
O livro foi rececionado na passada quinta-feira, uma ofertada do Dr. Gualter Furtado.
Francisco Furtado, é analista no Fórum Internacional do Transporte (FIT/ITF), parte da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Licenciado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico, trabalhou na direcção de várias obras públicas.
Regressou à academia, onde obteve o grau de mestre em Sistemas Complexos de Infraestruturas de Transporte e de doutor em Sistemas de Transportes, ambos ao abrigo do programa MIT Portugal.
As suas teses debruçaram se sobre a questão ferroviária, em particular na vertente de mercadorias.
É autor de vários artigos e relatórios sobre a ferrovia, novos sistemas de mobilidade e descarbonização dos transportes.
SINOPSE
No século XIX, o comboio significava progresso. No século seguinte, entrou em declínio. E hoje? Sabia que Portugal é o país europeu onde o peso do comboio no movimento de mercadorias mais aumentou na última década e o principal operador do setor é rentável? E que a tendência recente é de crescimento no transporte de passageiros, sobretudo no longo curso entre as principais cidades e no serviço suburbano?
Este ensaio analisa e explica a evolução de mais de século e meio de existência do caminho de ferro português. Defende a ferrovia como alavanca do desenvolvimento económico, fundamental para setores estratégicos como os portos ou uma melhor organização do território, e o comboio como o único modo de transporte já largamente eletrificado, reduzindo a dependência dos combustíveis fósseis importados e as emissões poluentes.
Por fim, expõe prioridades e diretrizes para maximizar o potencial da ferrovia no século XXI. Porque o comboio português pode e deve ir cada vez mais longe.
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