O dia 17 de maio marca o Dia
Mundial da Internet, uma data estabelecida pela ONU que visa fazer uma
reflexão sobre as potencialidades e desafios das novas tecnologias na vida dos
cidadãos.
Que a
Internet faz parte do dia a dia de todos os portugueses isso já sabemos, mas
qual será a sua maior utilidade?
Segundo dados
obtidos por um estudo realizado pelo Portal da Queixa – a
maior rede social de consumidores em Portugal – em parceria com a Nicequest, 86%
dos portugueses conecta-se à Internet para procurar informações e, na
maioria das vezes, a partir de casa, ficando o local de trabalho em
segundo lugar. As mulheres e os jovens são os que mais se conectam à
Internet. Os inquiridos afirmaram realizar uma média de 5
atividades na internet. O estudo atesta ainda que os consumidores
usam, cada vez mais, a internet, nomeadamente, as redes sociais, para reclamar
de uma marca ou serviço.
Com a evolução dos smartphones,
não é de estranhar que seis dos 10 entrevistados os utilizem como
principal dispositivo para se conectar à Internet, deixando o computador em
segundo lugar. As mulheres com menos de 50 anos são as que mais utilizam os
smartphones, enquanto homens e pessoas com mais de 49 anos elegem o computador
como dispositivo principal.
Das diversas
atividades que é possível fazer online, as mais frequentes são procurar
informações pelos motores de pesquisa, navegar em redes sociais, comprar
online, aceder ao homebanking (site do banco) e atividades relacionadas com o
trabalho. Os jovens são o grupo que mais atividades realiza na Internet, já as
mulheres são mais ativas nas redes sociais e ouvem mais músicas.
Com o aumento do
tráfego online, uma das atividades que tem registado uma mudança significativa
são as reclamações. Um resultado que, Pedro Lourenço, CEO e fundador do Portal
da Queixa, interpreta como cultural: “O consumidor português
queixa-se muito, mas formaliza pouco as suas reclamações. Felizmente esta
tendência tem vindo a alterar-se por força da massificação do acesso à internet
que levou ao crescimento das reclamações, tanto no Portal da Queixa, como nos
mais variados canais. No entanto, durante muitas gerações, foi erradamente
instruído que reclamar não tinha consequência e, por conseguinte, assistiu-se a
uma descredibilização muito grande por parte dos órgãos de supervisão e
fiscalização. Hoje em dia, o consumidor começa a ter consciência do poder da
opinião pública que adquire através das redes sociais, plataformas estas que,
cada vez mais, contribuem para uma maior literacia dos consumidores
relativamente aos seus direitos e opções de escolha.”
Os dados do estudo
revelam que 69% dos entrevistados elegeram o Portal da Queixa como
o canal preferencial para reclamar e resolver, o que o posiciona em primeiro
lugar como canal de denúncia mais eficaz. Já o Livro de Reclamações ocupa o
segundo lugar (49%) o que revela que os portugueses utilizam cada vez mais os
meios online para resolver e solucionar grande parte dos seus problemas.
Em relação à
atividade do Portal da Queixa, em 10 entrevistados consideram que é
uma rede que ajuda a gerir as reclamações feitas, sendo que uma faixa etária
mais jovem é aquela que apresenta melhor opinião sobre o Portal da Queixa.
Por fim, 7.9 (numa
escala de 1 a 10) é a média que os usuários do Portal da Queixa dão para a
possibilidade de recomendá-lo a amigos e familiares que precisem de apresentar
reclamações de serviços públicos.
O estudo teve uma abrangência
nacional e obteve um total de 5.748 respostas (60% do sexo masculino e 40% do
sexo feminino). O questionário foi efetuado entre 13 e 21 de março de 2018 e
teve uma duração média de 8 minutos.
QUE DISPOSITIVO USA
GERALMENTE PARA SE CONECTAR À INTERNET?
Seis entre 10
entrevistados usam o smartphone como o principal dispositivo para se conectar à
internet, 3 de 10 priorizam o computador. Usuários de smartphones incluem
mulheres e menores de 50 anos, enquanto o computador é usado mais por homens e,
acima de tudo, por pessoas com mais de 49 anos, que são o único segmento que o
escolhem como o seu dispositivo principal.
ATIVIDADES QUE REALIZA
NA INTERNET?
Procurar informações pelos
motores de pesquisa: 86%
Navegar nas redes
sociais: 75%
Efetuar compras online: 66%
Aceder ao homebanking (site do
banco): 66%
Atividades profissionais (em
trabalho): 62%
Povoação, quinta-feira, 17 de maio
de 2018.
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