O
Auditório da Biblioteca Municipal de Faro recebeu este sábado, dia 7 de
Novembro, um Concerto de Viola da Terra, no serão de encerramento da “VII
Semana Cultural” da Casa dos Açores do Algarve.
O
Concerto foi da responsabilidade de Rafael Carvalho, na Viola da Terra, e César
Carvalho, no Violão, dois irmãos naturais da freguesia de Ribeira Quente, e foi
muito bem recebido no seio da comunidade Algarvia e dos Açorianos ali
residentes.
Este
duo tem realizado, nos últimos anos, dezenas de concertos, em variados eventos
nos Açores e no Continente Português, com o intuito de promover a Viola da
Terra, resgatar temas do repertório instrumental da Viola e, ainda, mostrar
composições actuais, da sua autoria, bem como adaptações de peças de outros
instrumentos que se adequam à nossa Viola e ao tipo de espectáculo musical
idealizado para cada evento.
Neste
Concerto, no Algarve, os músicos conduziram o público numa viagem pelo passado
da Viola, pelo seu contexto e técnicas diferentes nas várias ilhas Açorianas,
pela família da Viola da Terra no Continente Português e Madeira, levando o
público presente a recordar a sua infância e as suas raízes. Numa fase mais
final do Concerto apresentaram ao público composições originais dos seus dois
CDS: “Origens” e “Paralelo 38”. O serão terminou com uma aclamação de pé por
todos os presentes.
A
“VII Semana Cultural – Açores – Letras, Música, Artes e Sabores” contou com
diversos eventos, em vários locais do Algarve e fruto de inúmeras parcerias que
a Casa dos Açores do Algarve tem conseguido concretizar ao longo dos anos. O
objectivo desta Semana Cultural e das diversas iniciativas que esta instituição
organiza ao longo do ano, é, principalmente, de dar a conhecer a cultura e
identidade Açoriana à Comunidade envolvente, para além de, obviamente, juntar
os Açorianos daquela região do País.
Este
tipo de iniciativas possibilita dar a conhecer os Açores e, neste caso em
particular, o seu instrumento musical mais característico, a Viola da Terra.
Este concerto já era desejado no Algarve há cerca de 3 anos e só foi possível
devido ao apoio, na parte da deslocação dos músicos, pela Direcção Regional das
Comunidades, que mantém uma relação de proximidade com as várias Casas dos
Açores espalhadas pelo País e pela Diáspora.
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