As castanhas são
os aquénios do ouriço, o fruto capsular epinescente do castanheiro-da-europa.
Presume-se que a castanha seja oriunda da Ásia Menor, Balcãs e Cáucaso,
acompanhando a história da civilização ocidental desde há mais de 100 mil anos.
A par com o pistácio, a
castanha constituiu um importante contributo calórico ao homem pré-histórico
que também a utilizou na alimentação dos animais.
Os gregos e os romanos
colocavam castanhas em ânforas cheias de mel silvestre. Este conservava o
alimento e impregnava-o com o seu sabor.
Os romanos incluíam a
castanha nos seus banquetes. Durante a Idade Média, nos mosteiros e abadias,
monges e freiras utilizavam frequentemente as castanhas nas suas receitas. Por
esta altura, a castanha, era moída, tendo-se tornado mesmo um dos principais
farináceos da Europa.
Com o Renascimento, a
gastronomia assume novo requinte, com novas fórmulas e confecções. Surge o marron
glacé, passando de França para Espanha e daí, com as Invasões Francesas,
chega a Portugal.
A castanha que comemos é,
de facto, uma semente que surge no interior de um ouriço.
Sem comentários:
Enviar um comentário