O Secretário Regional da Educação e Cultura garantiu,
em S. Miguel, que o Governo dos Açores confere uma "importância
extraordinária" ao ensino profissional, frisando que ele assegura que
"cada aluno leve da escola o essencial", ou seja, "um
futuro, uma vida".
Avelino Meneses, que falava sábado nos Arrifes, em Ponta
Delgada, na cerimónia de entrega diplomas a formandos e do certificado de
qualidade à Escola Profissional do Sindicato do Escritório e Comércio da Região
Autónoma dos Açores, realçou o papel desempenhado pelas escolas profissionais a
partir da década de 80, aquando da recomposição da estrutura deste ensino em
Portugal, que levou à recuperação "de milhares e milhares de jovens, então
caídos nas malhas do insucesso e do abandono escolares".
Na sua intervenção, Avelino Meneses salientou que o
Governo dos Açores, no início deste ano letivo, implementou o ProSucesso,
um plano de promoção do sucesso escolar, precisamente com o propósito de que
"todos os alunos alcancem o sucesso".
"Na sociedade da globalização, a inovação e o
conhecimento são os pilares de quase tudo, por exemplo da democracia e da
própria liberdade", frisou.
O titular da pasta da Educação, reconhecendo que, em
matéria de intervenção no âmbito do ProSucesso, a "prioridade" reside
"no pré-escolar e no primeiro ciclo para evitar a revelação de atrasos
precoces, que se tornem de todo irrecuperáveis", afirmou que "os anos
terminais do básico e do secundário também justificam atenção" e que a
estratégia a encetar "consiste na diversificação de vias, sobretudo
as de caráter tecnológico e profissionalizante, de cariz mais prático, que
preparem devidamente os jovens para a inserção na vida ativa".
"O acompanhamento personalizado, o predomínio do
prático sobre o teórico, a articulação comunitária, as oportunidades de
inserção no mercado de trabalho e, inclusivamente, a possibilidade sempre
aberta do ingresso no ensino superior transformaram o ensino profissional, que
confere uma dupla certificação académica e profissional, numa via de sucesso já
muito para além de uma proposta de recuperação de percursos pedagógicos menos
conseguidos", frisou.
Face a este cenário, acentuou o Secretário Regional da
Educação e Cultura, "não admira que as próprias escolas secundárias enveredem
também por experiências de ensino profissionalizante, na procura de melhores
soluções para o sucesso dos estudantes e para o progresso das
comunidades".
"Hoje, no tempo da escolaridade obrigatória, a escola
tem por dever a formação de cientistas, mas sobretudo de profissionais. De
profissionais que garantam o desenvolvimento da economia e o progresso da
sociedade", salientou Avelino Meneses.
Texto/Fotos: GaCS/PB
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