130
mil visitantes e 99 mil euros é o balanço de pouco mais de 6 meses de gestão da
Câmara Municipal da Povoação na zona dos cozidos da lagoa das Furnas.
Os
dados, que correspondem de 1 de março a 11 de outubro de 2015, foram
apresentados na Comissão Parlamentar de Economia pelo Presidente da Câmara da
Povoação que foi ouvido no processo sobre uma petição sobre a zona da lagoa.
“Eu não percebo é como as pessoas que pretenderam que todos entrassem
gratuitamente são os mesmos que agora levantam o problema de apenas os
furnenses entrarem de graça, sendo eles também furnenses. Portanto, há
claramente aqui uma contradição que tem segundas intenções acopladas”, explicou
Carlos Ávila à saída da reunião.
Nos
dados apresentados à Comissão de Economia as receitas que totalizaram, até ao
momento, 99 mil euros provieram das entradas com mais de 65 mil euros, tendo
sido a maior contribuição dada pelos particulares (56.996,50 euros),
contrapondo as afirmações da própria petição, enquanto os vouchers das agências
de viagens somaram 8.369 euros.
Já
os ganhos com as panelas de cozido perfizeram 17.429 euros, dos quais 10.460
euros vieram dos restaurantes e 6.969 euros dos particulares. No entanto, no
mês de agosto, mês de eleição para férias, a tendência inverteu-se, tendo sido
os particulares os maiores utilizadores das covas, com 946 panelas, enquanto os
restaurantes colocaram 723.
Outra
das fontes de receita foi ainda o estacionamento que arrecadou 16.269 euros.
Ficou
também a saber-se, com a apresentação destes dados, que os meses de junho,
julho, agosto e setembro foram os que registaram o maior número de visitas. No
entanto, foi de notar que, logo a partir de abril, o número de visitantes
cresceu exponencialmente, atingindo um pico, em agosto, com mais de 25 mil
entradas.
O
Presidente do Concelho da Povoação afirmou que para operacionalizar a zona dos
cozidos das Furnas foi necessário realizar um investimento inicial de 67 mil
euros, que incluiu a compra de maquinaria, equipamento, recuperação e
remodelação de algumas infraestruturas.
Ao
longo destes primeiros meses de gestão, Carlos Ávila explicou que as despesas
com a prestação de serviços na lagoa foram à volta de 47 mil euros, sendo 33
mil para pessoal, 7 mil para policiamento e quase 7 mil para outras despesas
correntes. “Os serviços que nós prestamos com pessoas e que criaram as melhores
condições aos visitantes, é uma despesa e essa despesa deve ser paga por quem
usufrui daquele espaço”, acrescentou o autarca.
Em
jeito de balanço o Presidente da Câmara da Povoação deixou claro que “os
serviços na lagoa das Furnas correram muito bem. Nós tivemos 130,7 mil pessoas,
de 1 de março a 11 de outubro. Portanto, o que podemos dizer é que, este ano,
nas Furnas nós notámos, a partir de abril, um grande movimento que gerou uma
maior dinamização da economia local e isso para nós é que é o importante, o
resto são ruídos”.
Recorde-se
que a Câmara Municipal da Povoação criou, em 2015, na zona dos cozidos da lagoa
das Furnas os serviços receção e atendimento, apoio e orientação aos
visitantes, reserva de covas, transporte de panelas, colocação dos cozidos,
manutenção e limpeza dos espaços e dos WC, guarda e fiscalização durante 24
horas, segurança dos visitantes, transporte de pessoas com dificuldade de
locomoção, recolha e transporte de lixo, orientação e controlo do trânsito e
manutenção permanente de mesas e passadiços.
Fonte/Foto:
Gabinete de Comunicação e Imagem da Câmara Municipal da Povoação
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