O
Agrupamento dos Escuteiros 766 da Povoação comemorou ontem, 30 de outubro de
2015, os seu trigésimo (30º) aniversário com a realização da Eucaristia na
Igreja Matriz da Vila da Povoação, presidida pelo Capelão e Chefe do Agrupamento
Padre João Ponte.
Os
elementos do Agrupamento 766 saíram da sua sede em desfile ao compasso do toque
da sua charanga em direção à Igreja Matriz desta Vila.
Mas afinal o que move
estes jovens escutistas?
“Não somos só escuteiros quando usamos a farda, somos escuteiros o
dia todo, a vida toda”, afirma Adriana Isabel Ponte, de 17 anos. Para esta
escuteira, a motivação inicial surgiu dos pais, mas hoje é o “espírito de
entreajuda” que a faz continuar no movimento escutista.
“As pessoas, as atividades, as caminhadas, os amigos e os encontros que temos com outros agrupamentos” são os motivos que levam Ana Luísa Ponte, de 16 anos, a estar no escutismo.
Em Portugal, existem duas principais organizações escutistas: os Escoteiros de Portugal e o Corpo Nacional de Escutas (CNE), de cariz católico. O fundador do escutismo foi Baden-Powell, um tenente do Exército britânico, que na ilha de Brownsea realizou o primeiro acampamento escutista do mundo.
“As pessoas, as atividades, as caminhadas, os amigos e os encontros que temos com outros agrupamentos” são os motivos que levam Ana Luísa Ponte, de 16 anos, a estar no escutismo.
Em Portugal, existem duas principais organizações escutistas: os Escoteiros de Portugal e o Corpo Nacional de Escutas (CNE), de cariz católico. O fundador do escutismo foi Baden-Powell, um tenente do Exército britânico, que na ilha de Brownsea realizou o primeiro acampamento escutista do mundo.
A LEI DO
ESCUTEIRO NO PENSAMENTO DE BADEN-POWELL: 2º ARTIGO
A Lei é composta por
dez artigos que constituem o quadro de valores que todo o escuteiro procura
interiorizar para, por eles guiarem as suas vivências na relação que
estabelecem com o seu próprio “eu”, com os outros, com a natureza e com Deus,
tornando-se, desta forma, um código de conduta, de ação.
2º artigo - O Escuta é Leal
«Como bom cidadão pertences a uma equipa que joga honradamente para bem do conjunto. Podem confiar em ti o Escutismo, os teus amigos e camaradas de trabalho, os teus patrões ou empregados, que sabem que farás quanto puderes em seu beneficio – mesmo que não sejam o que tu querias que fossem. Mais, és também leal a ti mesmo; não rebaixarás a tua dignidade jogando sordidamente; nem faltarás ao auxílio que deves a outros homens e a uma mulher muito menos.»
Curiosa e interessantíssima esta explicitação do valor da lealdade, feita em 1922, porque coloca este valor no âmbito da relação com os outros e consigo próprio, mas também num contexto universal, quanto ao tempo, ao espaço e às pessoas. Mas é também um valor que se vive na intimidade de cada um, mesmo quando ninguém vê ele está presente e condiciona, positivamente, o nosso pensamento, a nossa conduta e a nossa ação. Hoje, mais do que nunca, o ser leal, é banir da nossa vida os taticismos e as faces invisíveis dos icebergues, para criar o mundo de transparência cristalina assente sobre a pedra angular da verdade.
Estes dois artigos da Lei, complementam-se e são indissociáveis, são as duas faces da mesma moeda do Homem Novo que a humanidade tanto deseja, mas de quem tantas vezes se afasta.
Após a
celebração Eucarística houve um momento de confraternização na sede com os
elementos escutistas e os seus familiares.
Um Olhar Povoacense endereça Muitos
Parabéns ao Agrupamento dos Escuteiros 766 da Povoação por mais este ano de
existência, que continue por muitos mais porque a nossa comunidade bem precisa
e agradece às suas chefias o excelente trabalho desenvolvido neste percurso de
30 anos!
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