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quarta-feira, 1 de junho de 2022

JORNADAS MUNDIAIS DA JUVENTUDE 2023

A propósito da visita dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude aos Açores


 A Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que decorrerá em Lisboa de 1 a 6 de agosto de 2023, conta com dois símbolos que a acompanham, representam e precedem: a Cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora. Nos meses que antecedem cada JMJ, os símbolos partem em peregrinação no país que acolhe as jornadas para serem anunciadores do Evangelho e acompanharem os jovens nas realidades em que vivem.


Precisamente durante um mês temos a graça de receber os símbolos da JMJ em todas as ilhas dos Açores.


A Cruz peregrina construída a propósito do Ano Santo (1983) foi confiada por João Paulo II aos jovens no ano seguinte, para que fosse levada por todo o mundo. Desde aí, iniciou uma peregrinação que já a levou aos cinco continentes e a quase 90 países. Tem sido encarada como um verdadeiro sinal de fé.


O ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani que retrata a Virgem Maria com o Menino nos braços foi introduzido no ano 2000, ainda pelo Papa João Paulo II como símbolo da presença de Maria junto dos jovens. É antiga a tradição de o levar em procissão pelas ruas de Roma, para afastar perigos e desgraças ou pôr fim a pestes.


Daqui faço um apelo e convite a todos os jovens açorianos a acolherem os símbolos que já passaram pelas mãos de tantos outros jovens, bem como aqueles que desde os anos 80 do século passado participaram em alguma JMJ. São os jovens e os adultos de hoje convidados a receberem e a transmitirem os símbolos de mão em mão.


Este é um mês intenso nas nossas escolhas, sobretudo dos jovens, dos que acabam o ensino secundário e universitário, dos que colocam a questão da vocação e da dedicação da sua vida.


Por isso, a pastoral juvenil e vocacional diocesana tem agora um grande trabalho pela frente, bem como a pastoral familiar, que no dia 26 de junho se associa, em Ponta Delgada, ao encerramento do X Encontro Mundial de Famílias. É chegado o tempo de concluirmos, em grupos e comunidades, a fase diocesana da escuta sinodal em ordem à comunhão, participação e missão na Igreja universal, bem como a sermos uma Igreja diocesana missionária e integradora.


A pastoral escolar trabalha no sentido de incentivar os alunos e pais a inscreverem-se na disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica, desde 0 1o. ao 12o. ano, em todas as escolas da Região. Essa não é uma decisão administrativa, mas uma escolha livre e consciente, de uma oferta obrigatória que o nosso sistema de ensino apresenta.


Também os jovens que terminam o 12o. Ano e colocam a questão da vocação consagrada, sobretudo a de serem padres, devem contactar o Seminário Diocesano de Angra, a fim de iniciarem o seu discernimento vocacional com a ajuda um orientador espiritual. Como testemunho de vida sacerdotal teremos no dia 19 de junho, em Angra do Heroísmo, a celebração dos jubileus sacerdotais de três padres, por 25 e 60 anos de serviço à Igreja nos Açores.


Este final de ano letivo é o período da bênção de pastas de finalistas universitários, quer dos todos os cursos do polo de Ponta Delgada da Universidade dos Açores, quer da Escola Superior de Enfermagem em Angra do Heroísmo. É um tempo de reconhecimento e agradecimento por um percurso esforçado e cumprido, e ao mesmo tempo de expetativa do primeiro trabalho e de desafio ao conhecimento, à profissão e às diversas necessidades humanas da vida comunitária.



Este é o período de um final de uma etapa no percurso na iniciação à vida cristã, sobretudo na Eucaristia que tem a sua maior expressão a 16 de junho, solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, sobretudo na participação das crianças na Primeira Comunhão e pela participação dos fieis na Procissão do Corpo de Deus em todas as cidades e vilas da Diocese, com maior esplendor na Vila da Povoação.


Intensos serão os dias de festa em honra de Santo António, sobretudo na Lagoa; de São João Baptista em Angra, Vila Franca do Campo, Horta, Vila do Porto e Santa Cruz das Flores; e ainda de São Pedro e de São Paulo, sobretudo na Ribeira Grande e nas Lajes do Pico.


O mês de junho é o mais rico na vivência do Espírito Santo, pelo dia de Pentecostes, nas casas, nos teatros ou impérios, nos terreiros ou nas praças e na Igreja, bem como no dia de descanso que se lhe segue. É a nossa identidade e inteligência próprias que se manifestam na sua regionalidade universal. Tais manifestações de oração, alegria, caridade e partilha alargam-se até à festa da Santíssima Trindade, que se celebra a 12 de junho. 


Não faltemos a tantas e ricas oportunidades.


Angra do Heroísmo, na festa da Visitação, 31 de maio de 2022


P. Hélder, Administrador Diocesano de Angra



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