O “Palco Aberto – música original com viola da terra” é uma iniciativa da Associação de Juventude Viola da Terra com o intuito de encontrar músicos que, nos Açores, e fora da Região, se têm dedicado à composição de peças originais para Viola da Terra.
A primeira edição foi direcionada apenas para músicos da Ilha de São Miguel nas comemorações do “Dia da Viola da Terra” em Outubro de 2020. A segunda edição decorreu a 17 de Maio de 2021, e já contou com músicos de 4 Ilhas dos Açores.
Neste ano de 2022 a Associação convidou todos os participantes das edições anteriores e alargou a inscrição a todos os músicos, dentro e fora dos Açores, que tivessem uma
composição original com Viola da Terra, músicos que nos contactaram ao longo dos últimos dois anos.
O concerto conta com 5 músicos, que conseguiram concretizar a sua participação, e decorrerá em formato “on-line”, no dia 16 de Junho, pelas 19:30 (hora dos Açores), na página de facebook e Youtube da Associação: facebook.com/aj.violadaterra e youtube.com/ajvioladaterra, contado com pequeno apoio do Governo dos Açores.
Bruno Bettencourt, da Ilha Terceira, participa com um original composto em especial para o Palco Aberto 2022, sendo a primeira vez que apresenta, publicamente, um original seu para
Viola. Já Tiago Toste, também da Ilha Terceira, participou na edição de 2021 com uma estreia em originais para Viola, e agora regressa, em 2022, estando ainda a preparar o seu primeiro álbum a solo com a viola de 15 cordas.
Rafael Carvalho, Ilha de São Miguel, depois da participação em 2020, traz um novo original, também preparado, propositadamente, para o evento 2022. O músico apresentará no Verão o seu álbum “10 anos de Origens”.
Ricardo Fonseca, natural de S. Sebastião da Pedreira, Lisboa, dedica-se há mais de duas décadas às Violas de Arame Portuguesas. Faz a sua primeira apresentação no Palco Aberto
com uma música inspirada na “Povoação”, que visitou em 2019 no “IX Festival Violas do Atlântico”. Apresentou a 3 de Junho mais um álbum, com originais seus para várias Violas de
Arame, intitulado “por rios e mares cinzelado…”.
Para finalizar, de Santa Maria, temos Rui Resendes, de 30 anos, que se tem dedicado ao instrumento com maior regularidade nos últimos 4 anos com o “Projecto Engengroaldenga”.
Depois da estreia em 2021, regressa com uma participação mais ousada, com outras sonoridades para a Viola da Terra.
Estas iniciativas têm contribuído para incentivar à composição de originais para Viola da Terra e ajudado a divulgar esse trabalho de composição dentro e fora dos Açores, trazendo, assim, mais repertório para o instrumento e, ao mesmo tempo, valorizando e divulgando os seus intervenientes.
Com o acalmar da pandemia, estes eventos “on-line” foram perdendo a sua notoriedade, mas, importava concretizar esta 3.ª edição, neste formato, pois, presencialmente, era inviável financeiramente.
Para o futuro, a Associação de Juventude Viola da Terra sonha com a edição de um álbum com todos estes originais, destas 3 edições, se conseguir esses apoios e se os músicos participantes assim desejarem.
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