fazer um site gratis no aqui

Número total de visualizações de páginas

terça-feira, 18 de março de 2014

FAZ HOJE 3 ANOS QUE PARTIU A MINHA VIZINHA LENIA MEDEIROS

Lenia Irisalva Rocha Medeiros nasceu a 26/01/1961, era uma Povoacense bem conhecida de todos nós, sempre, bem disposta, sorridente, alegre, tinha uma vivacidade esplêndida, dava-se bem com toda a gente, brincalhona, sempre rodeada de juventude e acima de tudo adorava viver a vida.

No dia 18 de Março de 2011 e após uma luta diária pela sobrevivência, a doença acabou por vencer a nossa amiga Lenia, que partiu prematuramente aos 50 anos de idade rumo a outra vida.

Na verdade todos nós raramente pensamos na morte e, sem darmos conta, ela bate-nos inesperadamente à porta.

Ao falar na morte, falamos inevitavelmente na saudade que sentimos de alguém que partiu.

Mantem-se inalterável a lembrança do seu perfume, dos seus gestos, do seu sorriso, da sua alegria.

O tempo não apaga, mas aconchega a dor.

Arranja-lhe um cantinho ao fundo do peito e, nesse cantinho, a recordação permanecerá viva, iluminada, até ao fim da nossa vida.

A morte unifica-nos.

Perante ela, sentimo-nos infinitamente pequenos e tudo se relativiza.

Que interessam os problemas profissionais?

Que importa não podermos ir aos E.U.A. no final do ano?

O que separa a vida da morte não passa de uma frágil linha que a todo o momento ameaça quebrar-se.

Por muito que queiramos arranjar airbags emocionais, face à perda, o único caminho é viver o luto.

Entristecemo-nos, choramos, achamos que a vida perdeu todo o sentido.

Cada pessoa vive a morte à sua maneira, sendo que a dor não tem, na sua essência, grandes diferenças.

A manifestação da dor é que difere.

A dor pode ser vivida no silêncio, como algo só nosso que não queiramos partilhar com mais ninguém.

Algumas pessoas, perante a notícia da morte de outros (sobretudo quando falamos de alguém muito próximo como filhos ou pais), dizem “eu não aguentava”, como se, de algum modo, apontassem o dedo a todos aqueles que perante essas perdas conseguiram arranjar força para continuar a viver.

Certo é que um dia a ferida transforma-se em cicatriz.

Aprendemos a conviver com a dor.

Voltamos a conseguir sorrir e, com frequência, passamos a dar mais valor às pequenas coisas.

Até sempre amiga Lenia.

Morreu uma amiga...
Quando morre alguém
A quem se quer bem
O coração dói
A lágrima cai
A saudade vem!
Quando morre um amigo
Leva sempre consigo
Um pedaço...
Envolvido num abraço
Do tempo vivido!
Uma amiga morreu
E muito sofreu...
Estamos tristes,
A sua vida acabou
Mas no nosso coração
Para sempre ficou!

1 comentário:

  1. Lenia era sem duvida alguem que transmitia alegria de viver. Era uma prima muito querida por todos nos da familia mas tambem por todos os que a conheciam em geral. Foi um dia muito triste aqui na minha casa quando soubemos da sua morte a tres anos.
    Um obrigado ao Olhar Povoacense pelo reconhecimento desta povoacense tao querida.

    ResponderEliminar

Seguidores

As mais vistas dos últimos 7 dias

Arquivo do blogue



 
Powered by Blogspot