"AÇORIANOS TÊM DE PAGAR MENOS PARA VIAJAR DENTRO DA SUA REGIÃO", DEFENDE DUARTE FREITAS

O presidente do PSD/Açores defendeu ontem que a “previsível descida das tarifas aéreas nas ligações entre a Região e o exterior deve ser acompanhada por uma descida do preço das ligações entre as diferentes ilhas dos Açores de forma a que não fique mais caro a um açoriano deslocar-se dentro da Região do que viajar para o exterior”.

Duarte Freitas, que falava à comunicação social no final de uma reunião com o conselho de administração do grupo SATA considerou que os açorianos “não compreenderão que fique mais caro a um açoriano viajar das Flores para Ponta Delgada do que dos Açores para Lisboa. Isso infelizmente já vem acontecendo com alguma regularidade pelo que se justifica proceder a uma descida do tarifário da SATA Air Açores”.

De facto, lembrou o presidente dos sociais democratas açorianos, “a mobilidade inter-ilhas é fundamental para o desenvolvimento dos Açores e para a dinamização do mercado interno”. Assim, “só a descida do custo das passagens aéreas inter ilhas permite que o mercado interno, muito falado pelo governo regional, se concretize de facto”, disse Duarte Freitas.

“O PSD/Açores sempre defendeu a descida das tarifas inter-ilhas por acreditar que ela traz benefícios aos açorianos e desenvolvimento para a economia da Região”.

Quanto às ligações aéreas com o exterior, segundo o presidente dos sociais democratas açorianos “a previsível entrada de novos operadores na Região vem acentuar a importância da SATA como garante de estabilidade nos preços”.

“A SATA terá um papel fundamental no próximo modelo que é o de impedir o aumento significativo das passagens para o exterior em determinadas alturas do ano”. “Para o PSD/Açores “é importante que a SATA tenha um pouco essa função de regular o preço durante as épocas de maior pressão uma vez que é também essa função que justifica a sua existência enquanto transportadora aérea açoriana”.

A esse propósito, Duarte Freitas manifestou-se satisfeito por ter recebido garantias de que “a SATA está preparada para as novas obrigações de serviço público”.