“A
vida não é o que cada um viveu, mas o que recorda e como recorda para
contá-la.” Garcia Marques.
Em
2014 não sendo preciso no tempo “o finório” amigo Carreiro, residente nas
furnas, numa de saudosismo contou-me o caritativo que foi o Sr. Padre José
Jacinto Botelho - Fonte Garcens de Nascimento. Este Pároco ao calcorrear as
ruas do vale Formoso em missão Evangélica e Samaritana foi contemplado diversas
vezes com oferta monetária ostensiva. Sra. Dra e Sr.de nariz empertigado um
desconhecer o que faz a tua direita não o saiba a esquerda. Aceitava o virtuoso
sacerdote o que lhe colocavam no bolso da batina, esta um sortilégio de amor,
de caridade. Padre Botelho, um anjo da guarda, um zeloso guardador, o pastor
que conhecia as ovelhas do seu rebanho, encontro de vida aconteceu – mãe com
bebé aconchegado ao colo, grupo de crianças de mãos dadas, dois ou três
corações a palpitar - sua bênção Sr. Padre - o beijar a mão: Deus vos abençoe.
Boquinhas carentes a que o pão nosso de boa vontade alimentou, o pão de
partilha. Em cada paroquiano, o Sr. Padre Botelho via a face de Jesus Cristo,
um discípulo junto de Emaús seus cânticos religiosos manifestos de fé, seus
poemas publicados com pseudónimo no jornal cristão “A Crença” que este ano
celebra o seu centenário. Na coleção Arquipélago ano mil novecentos e sessenta,
publica (obra poética) pseudónimo (António moreno), com fala de coração
mencionou o Carreiro enxerto de poema do saudoso extinto e as Furnas açafate de
flores na cratera de vulcão. Em tempo de ressurreição, Jesus Cristo vivo no
meio de nos; nossa fé se aviva, manifestação acontece. Domingo da misericórdia
divina, o senhor aos enfermos nas furnas, uma fé e beleza que enche
corações….aqueles que acreditarem em meu nome expulsarão os demónios, falarão
línguas novas, imporão as mãos sobre os enfermos e eles recuperarão a saúde.
Enfermos e primeira Dominga, um cheirinho de espírito, uma dádiva, miscelânea
de amor e luz divinal.
Santa
Páscoa
Benjamim
Carmo
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