A Costa Crociere concordou
pagar a multa de um milhão de euros, determinada por um juiz do Tribunal de
Grosseto, na Toscânia, pelo naufrágio do navio 'Costa Concordia', ocorrido há
15 meses, ao largo da ilha italiana de Giglio, causando a morte de 32 pessoas.
"É a solução mais
razoável relativamente ao que se passou e é uma solução equilibrada",
afirmou o advogado da empresa, Morco De Luca.
A Costa Crociere - que
pertence à Carnival Corporation, sediada em Miami - admitira a responsabilidade
e solicitara em fevereiro uma pena negociada. Conseguiu deste modo evitar um
julgamento criminal, podendo ainda ser alvo de processos cíveis movidos pelos
familiares das vítimas ou pelos sobreviventes.
Comandante é ouvido
segunda-feira
O advogado norte-americano
John Arthur Eaves Jr., que representa 150 dos 4000l passageiros e membros da
tribulação que iam a bordo, qualificou o acordo como uma "tragédia",
considerando que o acidente foi "sobretudo culpa da Carnival e da sua
subsidiária Costa Crociere" e que deveriam ter enfrentado as acusações em
tribunal.
Entretanto, o comandante
do navio, Francesco Schettino, será ouvido pelo Tribunal de Grosseto
segunda-feira numa audiência preliminar, conjuntamente com outros quatro
elementos da tripulação e um responsável da empresa, para determinar se irão
enfrentar julgamento.
O comandante é acusado de
homicídios múltiplos por negligência, abandono do navio, naufrágio e omissão da
gravidade da situação nas comunicações com as autoridades marítimas.
Fonte: Expresso XL
Fotos: Google imagens
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