Um
Olhar Povoacense hoje dá voz a um seguidor que na primeira pessoa nos endereçou
umas linhas, em que achamos extrair estas, já que se trata de um pensamento
construtivo e positivo. A sua identidade não será divulgada uma vez que o
próprio assim o solicitou.
“Caro olhar povoacense,
como leitor assíduo do vosso trabalho venho manifestar o meu desagrado para
várias situações, mas uma há que me intriga de forma continuada ao longo destes
anos, Ribeira do Além.
Se
bem me lembro a água desta ribeira corria até à sua foz com uma limpeza e
largura considerável, não acontecendo hoje o mesmo.
Para
os mais novos, digo-vos que ainda sou do tempo em que via a água correr rente à
rocha e ao muro, sem obstáculos a impedir o seu natural percurso, tendo uma
vista admirável de cima da antiga ponte do Morro e do antigo Forno da Cal.
Hoje,
é muito o entulho de pedras encostadas à berma da rocha, acontecendo em muito menor
proporção no lado do muro. Dizia-se no tempo do mandado do Francisco Álvares
que iria abrir uma empresa na Povoação em que uma das suas finalidades seria a
transformação de pedra em areia, e, que, toda aquela pedra que fora encostada à
rocha seria para este fim. Nada disso foi concretizado e continua lá o amontoado
de pedra que hoje está camuflado com ervas, arbustos e pequenas árvores que
entretanto já ali cresceram, com a agravante da existência de um povoado de
ratazanas na sua envolvência.
As
fotos são bem elucidativas, acho eu?
O
nosso concelho é lindo, a nossa vila é linda, precisa é de mais atenção, visão
futurista, intervenção em tempo útil, amor à nossa terra acima de tudo.
Continuação
de um bom trabalho ao olhar povoacense que muito aprecio.”
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