A programação da Associação de Juventude Viola da Terra para as comemorações do Dia da Viola da Terra 2023 privilegiou um concerto que decorreu na Ribeira Quente, freguesia sede da Associação, e que contou com a apresentação da sua Escola de Violas.
A Escola de Violas da Ribeira Quente surge em 1994, com a necessidade de formação de tocadores para o Grupo Folclórico São Paulo, também, na altura, recentemente formado na freguesia.
Nos últimos anos, a Escola de Violas tem tido a sua actividade suspensa, mas foi reactivada no último ano lectivo. Por esse motivo, foi escolhida a data do Dia da Viola da Terra para a sua primeira apresentação oficial: quer pela valorização dos alunos, formador e do trabalho desenvolvido nos últimos meses, quer pela vontade de abrir novas inscrições, para Viola da Terra e Violão.
O evento foi precedido da apresentação de um excerto do documentário “10 Anos de Origens”, do músico Ribeiraquentense Rafael Carvalho, onde descreve o seu percurso desde a infância, a passagem pelas aulas com o Mestre Carlos Quental, o ingresso no Grupo Folclórico, surgimento do Grupo de Violas e passagem pelo Grupo do Menino Jesus. Contou com a presença de Francisco Rosas e Tiago Rosas, da Palco de Ilusões Produções Audiovisuais e Multimédia, produtora do DVD.
Houve depois um momento musical pelo Duo Toadas, com algumas modas do repertório instrumental tradicional da Viola da Terra, culminando com a apresentação da Escola de Violas, fortemente aplaudida e apoiada pelo público presente, pela sua excelente prestação musical e pela sua reactivação.
A Escola tem funcionado no Centro Social e Paroquial da Ribeira Quente, com o formador José Braga, através da Associação de Juventude Viola da Terra, pelo programa da educação extraescolar da Direção Regional dos Assuntos Culturais, e em colaboração com o Grupo Folclórico, na cedência de instrumentos, grupo que também regressou ao activo neste mês de Setembro.
Para além deste concerto, neste contexto muito especial, a Associação de Juventude Viola da Terra ofereceu brindes aos alunos, professores e funcionários da Escola da Ribeira Quente.
Como tem feito anualmente. O responsável pela Associação esteve ainda na EBI Canto da Maia numa sessão de sensibilização para a Viola da Terra, com mais de uma centena de alunos.
Por último, a exposição de fotografias “Violas dos Açores”, está patente ao público na Ilha do Pico, depois de São Miguel, Graciosa e Terceira, e pode ser visitada na Biblioteca e Auditório da Madalena do Pico até ao dia 12 de Outubro, inserido no Festival Cordas de Dia da Viola da Terra organizado pela MiratecArts.
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