A Associação de Juventude
Viola da Terra dá continuidade à sua Temporada anual que visa desenvolver
eventos e atividades ligadas à promoção e valorização da Viola da Terra. Em
2023 já houve algumas iniciativas e sessões de sensibilização em escolas, mas é
com as comemorações do Dia da Criança que se iniciam as atividades mais
regulares.
Sendo assim, teremos uma audição comemorativa do Dia da Criança pela Escola de Violas da Fajã de Baixo, bem como sessões em algumas escolas com a distribuição de um panfleto informativo sobre a Viola e com oferta de lembranças aos alunos das turmas envolvidas.
Em coprodução com a Sons do
Terreiro – Associação Cultural, estão a ser agendados para o Verão os concertos
de apresentação do álbum “Duas Violas, Uma Tradição”, com a “Viola Micaelense”
e a “Viola Terceirense”, num álbum inédito que é um apelo à união entre todos
os que se promovem a nossa Viola.
Julho traz um Serão de
Violas na freguesia da Ribeira Quente, Sede da Associação, com concerto pelo
Duo Toadas e convidados, e que pretende, também, incentivar a Escola de Violas
da Freguesia tentando angariar mais alunos. Ao mesmo tempo, é intenção promover
essa atividade cultural e de convívio entre os habitantes e emigrantes que
visitam a freguesia nessa altura do ano.
Setembro poderá trazer a
13.ª Edição do Festival Violas do Atlântico. O evento está a ser organizado mas
ainda não está confirmado tendo em conta o enorme atraso, novamente, na
resposta às candidaturas a atividades culturais por parte da Direção Regional
dos Assuntos Culturais. O 2.º Festival mais antigo do País, ligado à Viola da
Arame, o único em Portugal com 12 edições consecutivas, corre o risco de não se
realizar em 2023.
Outubro traz as comemorações
do Dia da Viola da Terra que contará com diversas atividades e com concerto já
em produção. 2 de outubro, comemorado desde 2019 por músicos e Associações, foi
oficializado por unanimidade pela ALRAA, a 20 de abril de 2023, como “Dia da
Viola da Terra – Açores e Comunidades Açorianas”.
Para a Associação de
Juventude Viola da Terra essa oficialização foi de extrema importância por ser
o reconhecimento de todos aqueles que se têm dedicado à valorização da Viola e
por reconhecer o valor e importância do instrumento na Região, bem como de
todos os que lutaram, altruisticamente, para a oficialização do dia. No
entanto, a Associação não sente qualquer pressão no sentido de produzir um
evento com maior dimensão ou com outras características, dada essa oficialização.
Pelo contrário, entende que essa pressão deve estar, agora, nas entidades
governamentais e autarquias para que, dado esse reconhecimento, passem para uma
ação e apoio maior e mais regular às iniciativas de quem tem promovido, com
credibilidade, a Viola da Terra.
Em novembro deverá ser
novamente realizado o Encontro de Escolas de Violas da Ilha de São Miguel, que
pretende manter esse cariz de rotatividade entre freguesia/espaços que tenham
Escolas de Violas a funcionar.
Os cartazes e informação
detalhada destas atividades serão anunciados mais perto de cada evento.
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