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terça-feira, 30 de maio de 2023

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA PEDE REFLEXÃO SOBRE A REPRESENTAÇÃO DA DIÁSPORA NO PARLAMENTO AÇORIANO

O Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores (ALRAA), Luís Garcia, desafiou ontem os Deputados açorianos a fazerem “uma reflexão mais aprofundada” sobre a representatividade da Diáspora no Parlamento Regional.

“Julgo que é tempo de mostrar que os açorianos que vivem além-fronteiras não são menos do que os outros, garantindo-lhes direitos de representatividade semelhantes aos já consagrados para a Assembleia da República”, afirmou o Presidente da Assembleia no discurso que proferiu na Sessão Solene Comemorativa do Dia da Região Autónoma dos Açores 2023, realizada ontem no concelho das Lajes do Pico.

Na ocasião, o Presidente do Parlamento açoriano apelou à necessidade de se reconhecer o trabalho e o contributo dos emigrantes açorianos, tendo defendido a criação de um programa de intercâmbio sociocultural juvenil entre a Região e a Diáspora, para que “os jovens de cá e de lá, se conheçam melhor” e intensifiquem “esse relacionamento”.

Durante o discurso, o Presidente da Assembleia Legislativa evidenciou a sustentabilidade como marca comum do desenvolvimento da Região, reclamando mais união e coesão territorial: “A verdadeira sustentabilidade não se constrói sem coesão. A tal coesão que tem sido a maior falha da nossa Autonomia ao longo destes quase 47 anos”.

“Queremos todos uma Região mais unida e mais coesa, que garanta as necessidades básicas de todas as suas ilhas”, afirmou o Presidente da Assembleia.

Para o Presidente Luís Garcia, o arquipélago é como "um comboio de nove locomotivas perfeitas, ainda que com diferentes tamanhos e necessidades”, por isso “só temos de continuar a alimentar e a cuidar de cada uma delas, para que o todo não perca velocidade nem intensidade”.

“Queremos todos uma Região mais unida e mais coesa, que garanta as necessidades básicas de todas as suas ilhas”, sublinhou o Presidente da Assembleia, Criticando o “ostracismo” da República “em relação aos Açores”, assente num centralismo que “está bem acordado” e que coloca a Região de fora “em matérias fundamentais, como aconteceu com a lei da eutanásia ou o IVA zero”, o Presidente da Assembleia fez questão de lembrar os presentes na sessão que “a Autonomia não desresponsabiliza ninguém. Muito menos o Estado”.

A sessão solene, em que foram também atribuídas 27 Insígnias Honoríficas Autonómicas, decorreu no concelho das Lajes do Pico, encerrando uma primeira ronda de comemorações do Dia da Região pelos 19 concelhos do arquipélago, tendo o dia já sido comemorado também na Diáspora, nomeadamente nos Estados Unidos da América e Canadá.

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