Na Povoação integrou-se na Banda Sociedade Filarmónica Marcial Troféu e colaborou com a Sociedade Musical Sagrado Coração de Jesus.
Certamente que a professora Cristina Ventura continuará ligada ao mundo da música, mas numa vertente diferente.
Nós Povoacenses só temos a agradecer a sua simpatia e espírito de ajuda às nossas Bandas Filarmónicas, que carecem de bons músicos executantes a fim de cumprirem com os seus compromissos.
A sua missão foi muito muito importante não só para as Bandas Filarmónicas que integrou, mas para toda a nossa comunidade Povoacense, que, assim, puderam contar com tão brilhante profissional e que fez toda a diferença nas equipas de músicos na qual se integrou.
Um Olhar Povoacense deseja à professora Cristina Ventura os maiores sucessos futuros nos novos projetos que abraçará.
Na sua página Facebook e em jeito de despedida redigiu as seguintes palavras:
“É chegado o momento. Depois de 36 anos a viver a música através das Filarmónicas, decidi terminar da mesma forma que comecei. Precisamente à 36 anos, no dia da Páscoa, toquei pela primeira vez com a Banda Musical de Gondomar. Tive aulas de solfejo e Clarinete com o Senhor David Cecília, a quem deixo o meu agradecimento por sempre me ter motivado. São pessoas como ele, que fazem toda a diferença nas nossas vidas. Passei pelas mãos de vários maestros, entre os quais o meu Tio, Tertuliano Monteiro. Também foi dirigida pelo maestro David Araújo. Todos eles tiveram grande importância para eu ter decidido estudar Música. O meu professor de Clarinete Adam Wierzba foi fundamental para a minha progressão nos estudos musicais. Tinha muitos mais nomes para colocar aqui, professores e mentores essenciais para o meu progresso. Fico colocada na ilha de S. Miguel para lecionar e deixo de tocar durante algum tempo. Infelizmente ou felizmente, vendo à distância, devido a uma grande mudança na minha, volto a tocar música na Sociedade Filarmónica Marcial Troféu sob a Direção do Maestro Diogo Carvalho, a quem agradeço desde já por me ter relembrado que nunca esqueci o que fazia. Entretanto, continuo na Banda Marcial Troféu sob a orientação do Maestro André Pinheiro, que apesar de ter sido meu aluno, soube inverter os papéis e exigir de mim de forma a cumprir com o meu papel. Também, não poderia deixar de agradecer à Direção da Sociedade Filarmónica Marcial Troféu, no nome do seu Presidente Norberto Carvalho, o facto de sempre me terem recebido de braços abertos e simpatia. Nunca poderia esquecer agradecer às Bandas com as quais colaborei. À Sociedade Musical Sagrado Coração de Jesus, do Faial da Terra, no nome do seu Maestro, João Pedro e respetiva Direção, que me receberam sempre de forma harmoniosa. À banda do Santíssimo Salvador do Mundo, da Ribeirinha e outras. O MEU MUITO OBRIGADA.
Tudo tem um principio e um fim. Um bem haja a todos e continuem a dignificar uma das mais belas artes: SER MÚSICO.
"Viver é uma coisa rara. Algumas pessoas só existem". (Oscar Wilde)
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Até sempre”
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