O Protocolo consiste num conjunto de normas e de regras que são aplicáveis a cerimónias e eventos, bem como ao relacionamento institucional e profissional. Estas regras de Protocolo têm, sobretudo, um propósito: ordenar, atribuindo a cada um o lugar que lhe cabe pelo seu estatuto profissional. Assim, o Protocolo ordena pessoas (aplicando a Lei, por exemplo), ordena símbolos (por exemplo, as Bandeiras), determina espaços (quem está onde) e sequências temporais (quem fala quando, por exemplo), além de ditar comportamentos em contexto formal (por exemplo, no que se refere ao vestuário mais adequado a cada situação).
Na cerimónia do Juramento de Bandeira do Regimento de Guarnição n.º 2 da Zona Militar dos Açores, decorrida na passada sexta-feira, 24 de maio, no Jardim Municipal da Povoação, constatou-se que das entidades locais convidadas todos vestiam em tons de escuro, menos um que se apresentou em tons de claro, por ironia muito parecido aos tons da farda das altas patentes militares, inclusive a gravata preta. Só faltou mesmo as divisas e o boné. 😁
Será caso para dizer: Não foi um civil vulgar, tornou-se sim, alta patente militar por umas horas sem anunciar e sem rivalizar.
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