Os
doentes com psoríase tendem a temer os meses de Inverno, já que o tempo frio e
a ausência de sol podem agravar as lesões. No entanto, existem formas de evitar
o agravamento das lesões e a maior descamação da pele.
“No
Inverno, os banhos devem ser com água morna e utilizando sabonete com
hidratante ou à base de glicerina, mas sem passa-lo muitas vezes na pele e sem
recorrer a esponjas. Depois do banho, a pele deve ser hidratada, para evitar
que fique seca”, explica o médico dermatologista Paulo Ferreira.

O
tempo frio obriga ao vestuário mais quente e, por isso, mais pesado. Os doentes
com psoríase devem ter atenção à escolha dos tecidos e optar por fibras
naturais, como o algodão, que não causem irritação na pele.
A
frequência de espaços com ar-condicionado ou aquecedores pode provocar também
maior secura da pele e agravar as lesões. A melhor solução passa pela utilização
de desumidificadores em casa.
A
psoríase uma doença crónica da pele que afeta 250 mil portugueses e mais de 125
milhões de pessoas em todo o mundo. Este ano o tema escolhido para assinalar o
Dia Mundial da Psoríase é “Psoríase Sem Fronteiras, Tratamento Para Todos”, que
pretende, simultaneamente, sensibilizar a população para o facto de que a
psoríase não conhece fronteiras mas também que o acesso ao tratamento deve ser
garantido a todos os doentes.
Sobre a PSOPortugal
A
PSOPortugal – Associação Portuguesa da Psoríase, entidade com oito anos de
existência, constituída em 2005, tem vindo a defender, apoiar e dar voz aos
doentes de psoríase. E também a alertar e sensibilizar a sociedade para a
discriminação social e profissional de que são alvo os cerca de 250 mil
portugueses que sofrem de psoríase. É uma entidade sem fins lucrativos, com
intervenção a nível nacional. Actualmente é sócia da Federação Internacional
das Associações de Psoríase (IFPA) e da Federação Europeia das Associações de
Psoríase (Europso).
Sobre a Psoríase

Cerca
de 10 por cento dos doentes acabam por desenvolver artrite psoriática. Esta
traduz-se por dor e deformidade, por vezes bastante debilitante, das pequenas
ou grandes articulações.
Em
Portugal esta doença afecta mais de 250 mil pessoas e cerca de 125 milhões em
todo o mundo.
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