Não sou pescador, mas imagino que certamente não há coisa mais frustrante do que um pescador profissional passar a noite toda sem pescar um só peixe. Foi exatamente o que aconteceu com Pedro em Lucas 5. Quando Jesus chegou na manhã seguinte, ele estava indo para casa. Jesus entrou no barco de Pedro e mandou-lhe que remasse para longe da praia. Depois, disse a Pedro que lançasse a rede nas profundezas, a fim de pegar peixes. Jesus não era pescador; Pedro, sim. Jesus deu aqui um conselho pouco provável para um pescador profissional. Não apenas os peixes não estavam "fisgando", mas naquela área peixes costumavam ser pegos no raso e à noite. Mas, ainda que contrariando o bom senso e os anos de experiência, Pedro obedeceu. O resultado foi a matéria-prima para uma grande fritada.
Há três lições nessa expedição
pesqueira. Primeira: a fé. O que Jesus diz é melhor. Às vezes, Jesus nos pede
que façamos coisas que parecem ilógicas. Muitas vezes, o que pensamos ser o
melhor impede nossa obediência fiel ao ensinamento de Jesus. Tivesse Pedro
seguido a sua sabedoria, jamais teria pegado aqueles peixes. Precisamos
depender de Jesus.
Segunda: o medo. Quando Pedro
viu os peixes, disse: "Retira-te de mim, porque sou pecador". De
repente, Pedro teve consciência de como Jesus era grandioso. E aí se lembrou
das próprias fraquezas e de seu pecado. Precisamos chegar ao conhecimento de
Deus do mesmo modo que Pedro e humilhar-nos diante dele. O primeiro passo no
reino de Deus para cima é aquele que se dá para baixo. Somos todos pecadores
desesperadamente carentes da graça de Deus.
Terceira: o ato de seguir.
Jesus disse a Pedro que poderia fazer dele um verdadeiro pescador, um pescador
de homens. E ele deixou tudo para seguir a Jesus. Seguir a Jesus significa
comprometer a nossa vida em relação a ele. Muitos procuram uma experiência
religiosa agradável, que lhe atenda às expectativas e lhe anima, em vez de ir
em busca de uma vida dedicada ao serviço de Deus. Para ser de Cristo, ele tem de
ser a minha vida (Colossenses 3:4).
Gary Fisher
Por: João Costa Brilhantina
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