Atualmente já não existe a
casa que todos conheciam por "Tia Chiquinha Vieira"... deixo aqui um
pouco de história para quem interessar:
Ribeira Quente:
Em 9 de Julho de 1892 já
habitava na casa da “Tia Chiquinha Vieira “Uma senhora viúva de nome Inácia de
Jesus e legítima possuidora do imóvel, tendo vendido depois a José Francisco
Xavier, casado, por 50 mil réis, dos quais pagou a importância de 4.813 reis de
contribuição. Sendo o registo/escritura de compra e venda efetuado pelo
escrivão João Félix Machado. Posteriormente, em 1920, ou seja, 28 anos mais
tarde a casa começa a ser habitada por mais pessoas como Maria Vieira de Lima,
Manuel Inácio de Lima Amaral, Francisco Vieira de Lima, Manuel Inácio de Lima e
Francisca Augusta Vieira. São estas as famílias que vão dar origem a que nós
conhecemos ou que já ouvimos falar, nomeadamente a família da “Tia Chiquinha
Vieira”.
Esta casa da “Tia Chiquinha
Vieira” possivelmente é o imóvel mais antigo da Ribeira Quente, é a que todos
ou quase todos conhecemos por casa da “Tia Chiquinha Vieira”. Numa das obreiras
da porta do lado de dentro contém a data de 1793 e parece que pertenceu aos
Condes de Vila Franca do Campo. Esta casa de traça antiga já serviu de escola e
de consultório médico do Dr. Frederico Moniz Pereira, bem como de alojamento
aos Párocos que se fixavam na localidade. Um certo dia havia batizados na
Igreja Paroquial e como o Padre José da Costa, mais conhecido por José
Mansinho, pároco da freguesia na altura, adoeceu e na impossibilidade de
deslocar-se á igreja, mandou buscar os sacramentos e o próprio batizou as
crianças mesmo em casa. Toda a informação acima descrita foi-me facultada por
algumas pessoas conhecedoras desta história.
12 de janeiro de 2023
João Costa Brilhantina.
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