Atualmente, a escola não dispõe de condições físicas mínimas que permitam às crianças usufruir do intervalo de forma adequada. O espaço exterior não pode ser utilizado em dias de chuva e também fica frequentemente interdito mesmo em dias de bom tempo, por não reunir condições — nomeadamente por a erva permanecer molhada durante grande parte do tempo. Muitas vezes, apresenta-se em tal estado que mais se assemelha a uma pastagem destinada a colocar animais, e não crianças.
Antes das eleições foram colocadas, neste espaço, balizas, o que gerou grande alegria e entusiasmo entre as crianças. Contudo, na maioria dos dias, devido às péssimas condições em que se encontra o pavimento, essas balizas permanecem inacessíveis, aumentando a frustração dos alunos — é como olhar para um rebuçado sem o poder lamber.
Acresce ainda que o espaço interior é muito reduzido e revestido de mosaico extremamente escorregadio, o que o torna inadequado para a prática de brincadeiras. Para evitar acidentes, por vezes, os alunos acabam por passar o intervalo sentados, ficando privados de um momento que deveria ser de descontração, movimento e socialização.
Alegadamente, já houve, em anos anteriores, Encarregados de Educação que fizeram diligências para que uma parte desse espaço fosse pavimentada, tendo tanto a junta de freguesia como a câmara manifestado abertura para essa execução. No entanto, a iniciativa nunca passou da intenção. Enquanto isso, as crianças continuam privadas de brincar, apesar de ser amplamente reconhecido que o ato de brincar é fundamental para o bem-estar físico, emocional e social, contribuindo para a libertação de energia, para a socialização, para a redução do stress e para uma melhor capacidade de atenção nas aulas.
Por: A Representante dos Encarregados de Educação, Alexandra Pacheco.




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