A Escola de Violas da Fajã
de Baixo fará uma apresentação musical no dia 05 de Março, pelas 18:30, no
Salão Nobre da Junta de Freguesia da Fajã de Baixo. O evento é de entrada
livre.
A escola conta com 18 alunos de Viola da Terra, no presente ano lectivo, com idades dos 11 aos 78 anos, funcionando em curso de iniciação e outro de continuação de aprendizagens, distribuídos por várias turmas em horário semanal, de acordo com os conhecimentos de cada um.
Os alunos têm uma
aprendizagem com métodos diferenciados, de acordo com o percurso musical que
desejam. Desde a tradicional aprendizagem de ouvido (por imitação), outros por
esquemas cifrados, e outros pelos manuais do “Método para Viola da Terra”,
editados pelo Professor Rafael Carvalho, entre 2013 e 2016, como forma de
colmatar a falta de material pedagógico para Viola da Terra, em particular para
o ensino oficial, na altura, no Conservatório Regional de Ponta Delgada.
Esta é uma das habituais
apresentações da Escola, que vão surgindo ao longo do ano lectivo, com o
objectivo principal de colocar os alunos em ambiente de concerto e apresentação
musical, demonstrando o trabalho individual ou de grupo que vão desenvolvendo.
Em segundo lugar, tem o intuito de promover mais um serão musical e cultural na
freguesia que recebe a Escola desde a sua fundação, em 2008.
A Escola de Violas tem as
suas aulas semanais na Biblioteca da Junta de Freguesia da Fajã de Baixo, sendo
o formador Rafael Carvalho. Tem formado, ao longo dos anos, vários tocadores
que, para além das apresentações musicais da Escola, alguns também integram e
reforçam ou têm ajudado a renovar os solistas de Viola da Terra em grupos
Folclóricos, em especial o grupo Folclórico da Freguesia, mas não só. Esta
renovação é fundamental para que vários dos nossos grupos não fechem portas.
Na Ilha de São Miguel,
actualmente, existem apenas duas Escolas de Viola da Terra a proporcionar formação
contínua: na Ribeira Quente, com 8 alunos, e na Fajã de Baixo, com 18 alunos. Esta
situação continua a não ser suficiente para a procura cada vez maior de
formadores de Viola da Terra na Ilha.
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