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quinta-feira, 24 de agosto de 2023

O DESABAFO DE UM FUNCIONÁRIO(A) DA ÁREA DA RESTAURAÇÃO

Sou funcionário(a) na área da restauração no concelho da Povoação e, trabalho arduamente e honestamente para levar para casa o meu ganha pão, aquele dinheiro que me sustenta todos os dias e à minha família, mas infelizmente tenho passado por situações abusivas que passo a descrever:


Nós funcionários(as) da área da restauração temos de ser por muitas vezes tratados como robôs ou polvos, como tivéssemos 8 tentáculos. 


Simplesmente não podemos ter dores, não podemos de forma alguma dar-nos ao luxo de ficar doentes, se é que temos controle sobre isso, até parece. Ai de nós se por força da doença temos de meter uma baixa médica, Deus nos livre.

Infelizmente muitas vezes temos de ir trabalhar com dores, com muitas dores corporais por manifestação da doença, com calmantes e ainda somos injustamente mal tratados(as).


Os direitos e deveres de um trabalhador devem ser respeitados, e estão consagrados na constituição portuguesa!


Há patrões a exigir, a querer sempre mais, sem darem valor ao empregado(a) que empenha-se, que dá o melhor de si e que de tudo faz pela casa onde trabalha, honrando o seu patrão, aquele que no fim do mês lhe paga pelo serviço prestado.


Não podemos é crer que em caso de doença, que ninguém a quer ter, ainda falem mal do coitado do empregado(a). Esses não são, nem deveriam ser com certeza um dos os direitos do patrão!


Para aqueles patrões mais rudes e incompreensíveis, o empregado tem obrigatoriamente de ir trabalhar todos os dias, mesmo doente, mesmo que não tenha tempo para se alimentar direito, mesmo que apresente carências físicas devido ao seu mau estado de saúde, etc….


Muitos empregados do ramo da restauração andam por aí a sofrer calados!


Se os patrões têm direito a ficar doentes, de tirar as suas baixas, de ir passear com a sua família, o porquê do empregado no pleno dos seus direitos não o poder fazer?


Para alguns patrões o mais importante é acima de tudo faturar, faturar, e mais faturar, entrar dinheiro nas suas caixas registadoras para depois, em casos extremos e excecionais, o empregado ficar sem receber por largado período de tempo. Não pode ser!


Acontece que, se o coitado do empregado(a) põe baixa, este, já está na lista negra da entidade empregadora. 


Todos os que trabalham nesta área da restauração têm de se juntar e dizer a uma só voz, Basta!


O Patrão tem de aprender a ser patrão e o empregado tem de deixar de ser besta!!!


Tenho dito.


Maria Alexandrina do Castro Vieirinha e Pinto Salgado.

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