A Direção Regional dos Assuntos do Mar dá conta da ocorrência de uma Foca-da-Gronelândia (Pagophilus groenlandicus), com cerca de 180 centímetros de comprimento, na ilha do Faial.
Segundo o Diretor Regional dos Assuntos do Mar, o alerta foi dado pela Polícia Marítima na segunda-feira, 17 de agosto, por ter sido avistado um indivíduo do grupo dos Pinípedes, onde se incluem as focas, otárias, leões marinhos e lobos marinhos, na zona da Praia do Almoxarife, sendo que, na terça-feira, foi dado conta da presença de uma foca, que se pressupõe seja o mesmo indivíduo, a descansar na zona do porto de Castelo Branco.
O animal não aparenta ter lesões visíveis ou debilidade motora, pelo que se considera, para já, não existirem razões para intervir ou capturar o animal.
O Diretor Regional, Filipe Porteiro, referiu que o comportamento do animal está a ser monitorizado pela Direção Regional dos Assuntos do Mar e por especialistas em mamíferos marinhos do Instituto Okeanos, acrescentando que, em caso de necessidade, serão tomadas as medidas consideradas adequadas, de acordo com as melhores práticas.
Este é o segundo registo de Foca-da-Gronelândia nos Açores, tendo o primeiro exemplar desta espécie, um adulto com 170 centímetros de comprimento, sido encontrado morto em julho de 2002, na ilha do Pico.
A ocorrência de focas tem sido regulamente reportada nos Açores, tendo, até agora, sido avistadas sete espécies.
Quanto a esta espécie, distribui-se no Ártico, onde constitui colónias numerosas, sendo inclusivamente objeto de exploração comercial em vários países.
A Direção Regional dos Assuntos do Mar alerta a população para não se aproximar ou interagir com a foca, evitando a ocorrência de incidentes, já que se trata de um animal selvagem, com o qual a interação poderá representar alguma perigosidade.
Alertam-se ainda os banhistas para, no caso de avistarem o animal nas imediações da zona balnear onde se encontram, abandonarem a água e manterem uma distância de segurança.
GaCS/GM
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