Apesar da redução da taxa de mortalidade por AVC registada nas últimas décadas, esta patologia continua a representar a principal causa de morte e de incapacidade permanente no nosso País. Por hora, três portugueses sofrem um AVC, um dos quais não sobrevive. Dos restantes, metade ficará com sequelas incapacitantes.
Este ano, o Dia Nacional do Doente com AVC (31 de março) será, desejavelmente, assinalado à porta fechada, cumprindo as recomendações de distanciamento social publicadas pelas entidades competentes para contenção da propagação do vírus SARS-CoV-2, mais vulgarmente denominado por Covid-19. No entanto, nem por isso se torna menos importante o reforço das mensagens de adoção de estilos de vida saudáveis para prevenção do AVC, numa altura em que as rotinas habituais sofrem alterações e adaptações inevitáveis. Da mesma forma, esta data alerta para a realidade do sobrevivente do AVC, recordando que há vida depois do AVC, com igual dignidade e papel ativo na sociedade.