Edição: Instituto Açoriano de Cultura
“As Ruas Demoradas. Poesia Reunida”, de Mário Machado Fraião, é apresentado por Carlos Bessa e Victor Rui Dores a 12 de maio, pelas 19h00, na Casa dos Açores, em Lisboa.
“As Ruas Demoradas. Poesia Reunida” é o segundo volume da coleção do Instituto Açoriano de Cultura. Inclui os sete livros de poesia publicados por Mário Machado Fraião: “Todas as Filarmónicas Perdidas e um Poema por Dizer” (1980); “As Cordas e os Metais, o Sabor da Paisagem” (1985); “Enquanto o Mar se Renova” (1987); “Os Navios no Horizonte” (1988); “As Ruas Demoradas” (1989); “Poemas do Mar Atlântico” (1991); “Os Barcos Levam Nomes de Mulheres” (1995) e o livro póstumo “Antes que o Sol Acabasse”.
Discreto e avesso ao dito “mundo literário”, Mário Machado Fraião (1952-2010) é autor de versos onde comparece a memória transfigurada dos Açores da sua infância e adolescência, num registo cheio de luz, que também dá conta das perdas e da passagem do tempo, bem como do encantamento e da música dos pequenos lugares e das grandes urbes. Uma poesia cosmopolita e impregnada de Atlântico, que deambula por cafés, bares e esplanadas, às vezes com um copo de gin tónico, noutras com uma chávena de café ou uma cerveja. Versos que nos levam por uma viagem do Faial a Lisboa, do Alentejo à Galiza, dos EUA a outras geografias, numa linguagem límpida e vibrante que torna esta poesia tão sedutora e bela.
Ficha técnica
Título As Ruas Demoradas. Poesia Reunida
Autor Mário Machado Fraião
Coordenação Victor Rui Dores
Coleção Poesia
Edição Instituto Açoriano de Cultura
Data 2020
Número de páginas 296
Preço 15,00
ISBN 978-989-8225-68-9
Victor Rui Dores nasceu em 1958 em Santa Cruz, ilha Graciosa e passou pela Terceira em 1968, onde concluiu os estudos liceais. Licenciou-se em Germânicas na Faculdade de Letras de Lisboa, em 1982. Professor da Escola Secundária Dr. Manuel de Arriaga, exerce, desde 1997, o cargo de Presidente do Conselho Executivo do Conservatório Regional da Horta. A partir de 1998 passou a representar a Região Autónoma dos Açores no Conselho Nacional de Educação. Com uma intervenção frequente na imprensa, rádio e televisão, tem também o seu nome ligado à atividade teatral. É autor de diversos livros. Em 2018 foi-lhe atribuída a Insígnia Autonómica de Reconhecimento.
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