domingo, 15 de novembro de 2020

O COVID, NÃO PODE, NEM DEVE SER DESCULPA PARA TUDO!

Neste fim de semana, faleceu um grande homem, engenheiro Medeiros Ferreira. Presidente da Câmara Municipal de 1979 a 1993. Quanto a mim, fez um trabalho, notável  e outro invisível, mas de grande envergadura; o saneamento básico, na Povoação e nas  suas lombas, asfaltando-as e onde hoje , é bastante visível, a degradação das mesmas, pois mais ninguém as conservou. Homem afável, com grande sentido de responsabilidade e visão de futuro. Tentou construir um complexo desportivo, desde piscinas, a gimnodesportivo, com ligação à praia. Ajudou e participou em imensas forças vivas deste concelho, contribuindo para as melhorias das mesmas!


Esperava mais, deste povo, no seu último adeus!

Viveu um amor proibido e muito se escreveu e se aproveitou para campanhas sujas! Nem sempre concordei, com algumas escolhas, mas ser-se amigo é dizer o que se pensa, mas ficar e dar o ombro, nos momentos difíceis e estar sempre lá. Hoje, quero prestar a minha homenagem à Lurdes Rocha. Mulher menina, encantada e apaixonada (“o coração tem coisas, que a própria razão desconhece”), mesmo sem papel passado permaneceu, nos momentos bons, menos bons, na doença, na alegria e na tristeza, sem esperar nada em troca, apenas dar (muitos poucos compreendem esse gesto, porque são incapazes de amar! ).


Hoje, no Correio dos Açores, uma notícia de um amigo do engenheiro , deu a conhecer um pouco da sua vida. Sim, o Medeiros Ferreira foi tudo o que lá está escrito, deixa os seus filhos, mas também deixa viúva a Lurdes Rocha, um mulher com grande sentido de ética! Obrigada, amiga, por seres quem és e muita força para esta face menos boa! Há amores, que nem a morte separa! 


Adoro-te!


Aldora Maria Amaral Moniz


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