quarta-feira, 5 de junho de 2019

O FURNENSE GUALTER FURTADO FOI ELEITO PRESIDENTE DO CONSELHO ECONÓMICO E SOCIAL DA REGIÃO

Gualter Furtado in Jornal Correio dos Açores
O economista Gualter Furtado foi eleito ontem, pela Assembleia Legislativa Regional dos Açores, Presidente do Conselho Económico e Social da Região Autónoma dos Açores com 83% dos votos dos 53 deputados presentes durante o acto eleitoral em voto secreto. Assim, votaram a favor 44 deputados, 6 contra, 1 absteve-se e dois votaram em branco.

Gualter Furtado, depois de ter visto o seu nome proposto, aceitou ser candidato ao cargo e da sua declaração de princípios consta:

“Em mais de 42 anos de trabalho activo, repartidos pelo Serviço que desenvolvi a favor da Educação, primeiro como Monitor, depois como Docente Universitário e também nos Órgãos de Gestão da Universidade, ao Serviço da Banca e dos Clientes, ao Serviço dos Açores como membro do Governo dos Açores, ao Serviço de algumas causas como foi a elaboração da primeira Lei das Finanças Públicas das Regiões Autónomas, sempre norteei o meu desempenho como um dever, um compromisso e uma honra por poder contribuir para o Desenvolvimento dos Açores, colocando as minhas competências e forças ao Serviço da Autonomia e de um Arquipélago que me viu nascer e a quem me ligam raízes bem profundas. Talvez seja por isso que nunca me inibi de participar e defender as causas que julgo serem importantes para a afirmação e desenvolvimento dos Açores, na rua, na defesa do meio ambiente, nos gabinetes, nas empresas, na Universidade dos Açores, nas Instituições de Solidariedade Social e na imprensa regional. Uma das áreas que sempre privilegiei como instrumento indispensável para o Desenvolvimento Cultural, Económico e Social dos Açores é precisamente a Concertação Estratégica entre todos os Parceiros Sociais, no respeito da diversidade e da identidade própria de cada um. Finalmente e no que respeita a um tema muito actual e sério, que é o dever que os dirigentes bancários devem ter no exercício das suas actividades, o que posso assegurar é que no desempenho das funções bancárias que venho desenvolvendo há mais de 35 anos, na Caixa Económica da Misericórdia de Ponta Delgada, no Banco Comercial dos Açores, no BES dos Açores e agora no Novo Banco dos Açores, sempre actuei no respeito integral dos deveres deontológicos, éticos, e legais, podendo também garantir que nunca fui negligente em relação às obrigações que tinha e tenho para com os Clientes, os Accionistas e os Colaboradores das Instituições de Crédito onde trabalhei e trabalho. Aliás, não concebo esta actividade sem ser concretizada numa base de cooperação esclarecida e activa, uma ampla autonomia, e como deve ser um verdadeiro trabalho em equipa.

Acresce que mesmo depois do colapso do Grupo Banco Espírito Santo, o Banco de Portugal já reconheceu a minha idoneidade para Gestor Bancário e é com muito orgulho que trabalho numa Instituição Bancária com Sede nos Açores que não foi intervencionada, não foi resolvida, nem nunca foi apoiada por capitais públicos, tem presentemente um rácio de solvabilidade de quase 15%, um dos mais baixos rácios de crédito vencido do mercado, cumprindo com todos os rácios prudenciais e com resultados líquidos positivos. Isto só é possível num ambiente de grande transparência, de muita responsabilidade, de cooperação estratégica dentro da empresa e de compromisso entre todas as partes, tendo sempre presente que o respeito pelos Clientes e pelo nome dos Açores é uma grande responsabilidade”.

In Jornal Correio dos Açores, quinta-feira, 5 de junho de 2019.

In Diário dos Açores


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