quarta-feira, 17 de abril de 2019

FOTOGRAFIA E ARTESANATO - CONCURSO NACIONAL

Promover e preservar as artes tradicionais, enquanto memória coletiva, através da dimensão estética da fotografia, são os objetivos do Concurso Nacional de Fotografia FNA, cujas inscrições decorrem até 30 abril.

A importância da proteção e promoção da diversidade das expressões culturais, nas quais se inserem as artes e ofícios tradicionais portuguesas, é patenteada por uma convenção da Unesco, reconhecendo-as com um dos pilares e motores do desenvolvimento das comunidades, povos e nações.

De facto o artesanato tem uma relação indissociável com os territórios de onde provém, refletindo a sua fisionomia e diferenciando-os, constituindo, no seu todo, um fator identitário do País que cabe preservar e promover.

Esta realidade é espelhada pelo facto de muitos produtos artesanais serem os embaixadores desses lugares, concelhos e regiões. Podendo ser citados, os Ovos-moles de Aveiro, o Galo de Barcelos, os Bordados de Viana, da Madeira ou ilha de S. Miguel, a o Empedrado de Nisa, a Empreita da Palma Algarvia, os Bonecos de Estremoz, os Tapetes de Arraiolos, os Bombons de Lavacolhos, o Barro Preto de Molelos ou de Bisalhães, as Rendas de Bilros de Vila do Conde e de Peniche, a Olaria de Moncarapacho ou de Porches, a Cerâmica de S. Pedro Corval, os Chocalhos de Viana do Alentejo, o Cante Alentejano ou o Fado, entre outros.
“A proteção, promoção e manutenção da diversidade cultural é condição essencial para o desenvolvimento sustentável em benefício das gerações atuais e futuras.” Sendo dever de cada de um nós contribuir para a sua concretização, razão na qual se enquadra o “Concurso Nacional de Fotografia FNA”, num desafio lançado a fotógrafos profissionais e amadores.
Na 28ª edição deste concurso, a primeira de âmbito nacional, pretende-se implicar um maior número de fotógrafos a nível nacional, incentivar um maior envolvimento e cumplicidade entre artesãos e fotógrafos e permitir um registo mais abrangente do artesanato nacional.
Assim, os fotógrafos passam a poder desenvolver o seu trabalho em qualquer ponto do território nacional, onde o artesanato aconteça.
 Cada trabalho deve ser apresentado sob a forma de portefólio e visar uma única arte artesanal. Tratando-se de um trabalho fotográfico, documental e artístico, de 6 a 10 imagens, a cor ou preto e branco, considera-se fundamental que as imagens sejam esteticamente concebidas e tecnicamente positivas.
Valorizando-se a coerência do portefólio, no sentido de explicitar os métodos de produção da obra: a sua especificidade regional como arte tradicional, embora com as eventuais evoluções temáticas e estéticas, as matérias-primas, as técnicas utilizadas, a sua função utilitária e/ou artística, o artesão em ação e a obra terminada, ligando-a eventualmente à sua divulgação e exposição.
Os trabalhos selecionados por um júri independente da organização, Feira Nacional de Artesanato de Vila do Conde, integrarão uma exposição Itinerante, um álbum digital, ao que acresce desde já o “Grande Prémio Fotografia FNA” no valor de 3.000
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Boa sorte!
O JÚRI
Lucília Monteiro  Entra no Curso Superior de Fotografia na ESAD e segue o fotojornalismo em conceituados jornais e revistas portuguesas, destacando-se as reportagens sobre a guerra na Bósnia, as minorias étnicas na China, o golpe de Estado na Venezuela e a guerra em Angola.
O seu trabalho encontra-se em várias publicações, além da participação em múltiplos projetos artísticos. Recebe o Prémio Imprensa Troféu Beatriz Ferreira, atribuído pela Casa de Imprensa. Tira o mestrado em fotografia e cinema documental, sendo atualmente fotojornalista da Revista Visão.
- Maria do Carmo Serén – Historiadora, professora, crítica de arte e fotografia e investigadora do CITCEM. Integrando com frequência cursos, colóquios ou encontros, tendo publicado textos, nomeadamente sobre análise fotográfica em revistas, antologias, ou dicionários de especialidade, no país, em Espanha, França, Grã-Bretanha, Brasil e Estados Unidos. Tendo ainda publicado para diversas instituições e editoras. Foi diretora da revista “Ersatz” do CPF, e, enquanto Direção-Geral, (1997-2007), coordenadora de Informação e Formação deste organismo.
- Augusto Lemos – É Professor Adjunto na Escola Superior de Educação, onde leciona conteúdos nas áreas da Fotografia, da Arqueologia, da Antropologia e das Tecnologias Aplicadas ao Património. Licenciou-se em História variante Arqueologia e em Fotografia na ESAP. Possui um Mestrado em Tecnologia Educativa com uma investigação sobre a necessidade de uma educação para as imagens e é Doutorado pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Barcelona com uma investigação sobre as viagens de José Leite de Vasconcelos. Expõe regularmente desde o ano 2000.
- Bernardino Castro – Diretor do Centro Português de Fotografia, desde 2008, autor e / ou colaborador em comunicações e publicações nas áreas da arquivística e fotografia, tendo participado em vários projetos e júris de concursos de fotografia. Licenciado em Ciências Históricas, com Pós-graduação em Ciências Documentais e Gestão Pública.Foi professor do ensino recorrente e básico e professor convidado da Universidade Portucalense no Curso de Especialização em Ciências Documentais, assim que Técnico superior de arquivo na FLUP e no Arquivo Geral da CMP.
- Carlos Mendes – A direção de fotografia revelar-se a sua principal área de trabalho, especialmente no âmbito do documentário, assinando numerosos filmes e séries exibidos em televisão e cinema. Frequentou a Escola Superior Artística do Porto, onde obtém o Bacharelato em Fotografia e posteriormente a Licenciatura em Arte e Comunicação. Procurando expandir horizontes frequentou o curso de Iluminação na London Academy of Radio, e o de Fotografia Cinematográfica.

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