Povos
deixai as armas que vos consomem.
Saciemos
a fome dos cristos em dor;
Às
mãos cheias levemos amor
Das
armas fazei arados…
Como
disse o profeta.
Há
tanto tempo à nossa espera,
Parai
homens deixai a guerra:
Vede,
olhai os tristes olhos das crianças,
Elas
querem um mundo novo
De
paz de esperança, onde possam brincar
Despreocupados
pelas veredas, caminhos,
Montes
e verdes prados.
Olhai
nos campos destroçados, cai o
Orvalho
matinal… e tudo renasce;
O
desabrochar de uma pequena flor… é
Primavera!
Vede,
há tantas flores aqui e além.
Deus
fez o mundo para nós,
Um
mundo de beleza ímpar,
Os
pássaros, os animais todos têm voz,
Com
vontade própria para amar; mas
Há
povos que querem lutar e matar;
E
a terra que era bela, ficou destroçada…
E
à tanta flor ceifada,
Rios
que foram água límpida e fresca
São
rios de sangue e tristeza.
Não
somos pobres irmãos
Vinde
comigo ouvir versos de amor;
Em
cada dia o Sol se renova
Assim
deve ser a nossa vida
Juntemos
as nossas mãos…
O
Sol voltou a brilhar!
Vamos
ensinar aos povos o verbo amar,
Cerrai
os corações a toda a mágoa
Porque
a vida é plena de esperança…
Sê
homem com coração de criança.
Benjamim
do Carmo
Povoação,
domingo, 29 de outubro de 2017.
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