domingo, 11 de outubro de 2015

GOVERNO DOS AÇORES CONFERE "IMPORTÂNCIA EXTRAORDINÁRIA" AO ENSINO PROFISSIONAL

O Secretário Regional da Educação e Cultura garantiu, em S. Miguel, que o Governo dos Açores confere uma "importância extraordinária" ao ensino profissional, frisando que ele assegura que "cada aluno leve da escola o essencial", ou seja, "um futuro, uma vida".

Avelino Meneses, que falava sábado nos Arrifes, em Ponta Delgada, na cerimónia de entrega diplomas a formandos e do certificado de qualidade à Escola Profissional do Sindicato do Escritório e Comércio da Região Autónoma dos Açores, realçou o papel desempenhado pelas escolas profissionais a partir da década de 80, aquando da recomposição da estrutura deste ensino em Portugal, que levou à recuperação "de milhares e milhares de jovens, então caídos nas malhas do insucesso e do abandono escolares".

Na sua intervenção, Avelino Meneses salientou que o Governo dos Açores, no início deste ano letivo, implementou o ProSucesso, um plano de promoção do sucesso escolar, precisamente com o propósito de que "todos os alunos alcancem o sucesso".

"Na sociedade da globalização, a inovação e o conhecimento são os pilares de quase tudo, por exemplo da democracia e da própria liberdade", frisou.

O titular da pasta da Educação, reconhecendo que, em matéria de intervenção no âmbito do ProSucesso, a "prioridade" reside "no pré-escolar e no primeiro ciclo para evitar a revelação de atrasos precoces, que se tornem de todo irrecuperáveis", afirmou que "os anos terminais do básico e do secundário também justificam atenção" e que a estratégia a encetar "consiste na diversificação de vias, sobretudo as de caráter tecnológico e profissionalizante, de cariz mais prático, que preparem devidamente os jovens para a inserção na vida ativa".

"O acompanhamento personalizado, o predomínio do prático sobre o teórico, a articulação comunitária, as oportunidades de inserção no mercado de trabalho e, inclusivamente, a possibilidade sempre aberta do ingresso no ensino superior transformaram o ensino profissional, que confere uma dupla certificação académica e profissional, numa via de sucesso já muito para além de uma proposta de recuperação de percursos pedagógicos menos conseguidos", frisou.

Face a este cenário, acentuou o Secretário Regional da Educação e Cultura, "não admira que as próprias escolas secundárias enveredem também por experiências de ensino profissionalizante, na procura de melhores soluções para o sucesso dos estudantes e para o progresso das comunidades".

"Hoje, no tempo da escolaridade obrigatória, a escola tem por dever a formação de cientistas, mas sobretudo de profissionais. De profissionais que garantam o desenvolvimento da economia e o progresso da sociedade", salientou Avelino Meneses.


Texto/Fotos: GaCS/PB


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