quinta-feira, 2 de abril de 2015

ONTEM FOI DIA DE PETAS E NÃO DEIXAMOS POR MENOS, PREGAMOS 3

Um Olhar Povoacense fez questão de cumprir a tradição do dia de ontem e também promoveu três petas na sua publicação do 1 de Abril.

A primeira mentira surgiu logo por volta do meio-dia sob o título “Hecatombe nos Paços do Concelho provoca mais de uma dezena de feridos”, esta por sinal acabou por ferir suscetibilidades em seguidores emocionalmente pesarosos e sem qualquer espírito de brincadeira.

A segunda mentira surgiu ao final da tarde intitulada “Parque de estacionamento em projeto para a Vila da Povoação”, este seria um parque a projetar na Rua Padre João de Medeiros (Avenida) para albergar a enorme quantidade de viaturas provenientes dos muitos postos de trabalho existentes nas imediações desta via. Devido à alteração da circulação automóvel nos dois sentidos que será aplicada em breve deixará de ser possível continuar aparcar nesta rua. Assim sendo, alternativa as há e até a baixo custo que resolveria e bem o estacionamento neste importante local da pequena Vila.

A terceira mentira que surgiu logo a seguir sob o título “Finalmente inaugurados os candeeiros do porto”. Como estes já foram montados há algum tempo, já foram devidamente reparados e pintados, os cabos da eletrificação passados, só falta mesmo desempenhar a sua principal função, dar luz.

Caros seguidores, estas foram as três Petas que selecionamos das muitas sugeridas que nos enviaram, cada um é livre de se expressar a brincar neste dia peculiar, como também cada um é livre de discordar e se manifestar contra, por isso a que vivemos num país onde ainda existe alguma liberdade de expressão.

História do surgimento do dia das mentiras    

Há muitas explicações para o 1 de abril ter-se transformado no dia da mentira, também conhecido como dia das mentiras, dia das petas, dia dos tolos (de abril) ou dia dos bobos. Uma delas diz que a brincadeira surgiu na França. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de abril.

Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries.

Em países de língua inglesa o dia da mentira costuma ser conhecido como April Fools' Day, "Dia dos Tolos (de abril)"; na Itália e na França ele é chamado respectivamente pesce d'aprile e poisson d'avril, literalmente "peixe de abril".

No Brasil, o primeiro de abril começou a ser difundido em Minas Gerais, onde circulou A Mentira, um periódico de vida efêmera, lançado em 1º de abril de 1828, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. A Mentira saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente.

Na Galiza (Espanha) o dia é conhecido como dia dos enganos.

Em Portugal este dia é conhecido como dia das petas.

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