domingo, 12 de abril de 2015

NOVO PORTO DA POVOAÇÃO GARANTE MELHORES CONDIÇÕES DE SEGURANÇA A PESCADORES E OPERADORES MARÍTIMO-TURÍSTICOS

O Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia inaugurou hoje o novo Porto da Povoação, uma obra que representa um investimento de 4,2 milhões de euros.

Fausto Brito e Abreu afirmou que esta infraestrutura reúne “excelentes condições não só para a pesca profissional, mas também outras atividades, como a pesca lúdica, a pesca turismo, a náutica de recreio e desportiva, e atividades marítimo-turísticas, como o mergulho, a observação de cetáceos ou os passeios marítimos”.

Durante a sua intervenção, o Secretário Regional do Mar apelou às autarquias locais e aos pescadores para terem “um protagonismo crescente” no desenvolvimento de novas atividades ligadas ao mar, referindo que o novo Quadro Comunitário de Apoio, através do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas, prevê o financiamento de medidas de desenvolvimento local de base comunitária.

“Vão ser criados grupos de ação costeira, constituídos por agentes locais que são responsáveis por propor e implementar estratégias e medidas de desenvolvimento no respetivo território”, disse Brito e Abreu, acrescentando que “nos últimos anos, estes projetos criaram mais de 8.000 postos de trabalho a nível europeu”.

"Os Açores são uma região única no contexto nacional e europeu, pela nossa dimensão marítima e pela forma sustentável como nos relacionamos com o mar”, frisou.

No que se refere às pescas, Brito e Abreu realçou que “a melhoria das condições de operacionalidade dos portos da Região tem sido uma das apostas fortes do Governo dos Açores, a par do aumento do rendimento dos pescadores, da sua formação e da fiscalização das pescas”.

O Secretário Regional do Mar disse ainda que, com o novo Porto da Povoação, “esta zona da ilha de São Miguel passa a ter uma infraestrutura portuária pode servir, em caso de mau tempo, de alternativa ao Porto da Ribeira Quente”.

A empreitada de ampliação do Porto de Pescas da Povoação consistiu na construção de um quebra-mar enraizado no terrapleno nascente e de um contramolhe interior para, em conjugação com o quebra-mar, melhorar as condições de abrigo na bacia molhada.

Procedeu-se também ao desvio da descarga de uma ribeira, para evitar o assoreamento da bacia portuária, à remoção parcial do enrocamento que constitui o manto de proteção da retenção marginal a poente da foz da ribeira do Purgar e à dragagem da bacia molhada.

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