sexta-feira, 26 de setembro de 2014

PADRE MANUEL ANTÓNIO PIMENTEL HOMENAGEADO NAS FURNAS A 2 DE OUTUBRO

Eucaristia será na Igreja de Sant´Ana

Realiza-se no próximo dia 2 de outubro, na Igreja de Sant´Ana nas Furnas, ilha de São Miguel, uma homenagem para assinalar a passagem do 10º aniversário da morte do Pe Manuel António Pimentel.

Depois da homenagem em Setúbal, diocese que o sacerdote açoriano serviu e no Porto, onde estão alguns dos seus amigos mais chegados, também os amigos açorianos decidiram evocar a memória do Pe Manuel António Pimentel que faleceu no dia 10 de setembro de 2004.

Além da Eucaristia, que se realizará pelas 19h00 do dia 2 de outubro, os amigos prepararam uma sessão “informal” para testemunhar o percurso de vida e o compromisso com a Igreja.

Um Dos promotores da iniciativa, Pe Cipriano Pacheco, recorda-o como uma “referência inspiradora”, revisitando-o nos vários passos da vida do sacerdote que trouxe para Portugal, a associação dos Padres do Prado, uma associação formada por Antoine Chevrier, padre da diocese de Lyon, para a Evangelização dos pobres.

“A vocação do Prado nasce no seio da Igreja e é uma graça que deve ser posta ao serviço da mesma. É na Igreja que cresce a nossa vocação pradosiana de discípulos e apóstolos de Jesus. O Prado não existe para si mesmo, mas para a Igreja”, acreditam os seus seguidores.

O Prado é um instituto secular que desenvolve uma espiritualidade de padre diocesano tendo como pilares fundamentais: o Estudo do Evangelho, a releitura de vida à luz do Evangelho, a vida em equipa e a vida fraterna.

O Pe Manuel António Pimentel nasceu na freguesia das Furnas, em 1939 e foi para o Seminário com 11 anos de idade. Depois da sua ordenação, a 3 de Junho de 1962, foi para Roma onde estudou Direito Canónico e Teologia Moral, tendo acompanhado de perto a realização do Concílio Vaticano II, entre 1962 e 1965.

Regressa depois à ilha Terceira para ser professor do Seminário Maior de Angra durante dois anos. Passado esse tempo, assume o lugar de Diretor Espiritual no então Seminário Menor de Ponta Delgada durante três anos, regressando de novo ao Seminário Maior de Angra do Heroísmo como professor até 1975, altura em que vai para França, onde frequenta o Curso de Formação dos Padres do Prado.

Durante esse período da sua vida, o episcopado português encarrega-o, juntamente com outros sacerdotes, de trabalhar junto dos emigrantes.

Nos anos oitenta, é designado assistente para o diálogo no Movimento dos

Trabalhadores Cristãos, do qual é membro, desenvolvendo o seu trabalho durante seis anos em Bruxelas, sede deste movimento. Volta a Portugal, para a diocese de Setúbal e é pároco, entre outras comunidades, no Barreiro.

Em 2000, por iniciativa do atual Bispo de Angra, D. António de Sousa Braga, regressa ao arquipélago onde começa por ser Vigário Episcopal para a Formação e, por último, fica encarregue pela coordenação do Tribunal Eclesiástico na delegação de Ponta Delgada.

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