segunda-feira, 14 de julho de 2014

MEDICAÇÃO ANTICOAGULANTE ORAL JÁ É COMPARTICIPADA EM PORTUGAL

O Estado Português aprovou a comparticipação financeira de uma classe de medicamentos, os anticoagulantes orais, que já são comercializados no mercado do nosso país com diversos nomes comerciais, mas que, até à data, eram suportados a 100% pelos doentes.

Este é um salto qualitativo para os portugueses que sofrem, entre outras doenças, de fibrilhação auricular, graças à possibilidade de acesso a esta evolução farmacológica.

Com efeito, “A terapêutica anticoagulante oral está em mudança. Os antagonistas da vitamina k são ainda o padrão em muitos contextos clínicos. Mas, face a diversas limitações, resultantes do lento início de ação farmacológica dos antigos medicamentos, da janela terapêutica estreita, do metabolismo variável, das múltiplas interações com outros fármacos bem como com alimentos, - além do risco potencial de complicações hemorrágicas - a utilização dos novos anticoagulantes orais, vem, de fato revolucionar o acesso à saúde dos Portugueses” esclarece Carlos Morais, cardiologista e presidente da Associação Bate, Bate Coração.

A fibrilhação auricular é a perturbação do ritmo cardíaco crónica mais frequente, afetando aproximadamente 6 milhões de pessoas na Europa, 8 milhões na China e 2,6 milhões nos Estados Unidos da América. Esta doença é responsável por aproximadamente 15% dos 15 milhões de AVCs que se estima ocorrerem anualmente a nível mundial.

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