sexta-feira, 28 de março de 2014

ANDRÉ ÁVILA FAZ BALANÇO POSITIVO DA ATIVIDADE DA CELEIRO DA TERRA

Aproveitando a visita da Secretária Regional da Solidariedade Social à loja da Celeiro da Terra das Furnas, no âmbito do projeto “Cores”, André Ávila, Presidente da Cooperativa, destacou a evolução positiva da instituição. “Hoje a Cooperativa está presente e afirmou-se nos mercados da especialidade como produto de qualidade e apetecido por todos”.

A partir de 2009, com uma gestão profissional composta por jovens da terra, deu-se um “crescimento exponencial não só nos produtos, mas em praticamente em todas as áreas”, passando, segundo André Ávila, de um volume de vendas de 120 mil euros, em 2009, para um montante de mais de 260 mil, em 2012.

O crescimento e a diversificação dos produtos aumentaram também a partir da nova gestão. “ Em 2009, a Cooperativa confecionava 13 produtos e em 20013 confecionámos 22 produtos”, desenvolvimento que passou também pelo aumento de fornecedores que passaram de 32 para 113.

O mesmo aconteceu com a carteira de clientes que quadruplicou, passando de 42, em 2009, para 190 clientes, em 2013.

Recorde-se que a Cooperativa Celeiro da Terra emprega, atualmente, 15 colaboradoras, mais 3 do que em 2009, e possui encargos com o pessoal que ultrapassam os 156 mil euros. “Todo este crescimento tem sido efetuado de forma sistemática, consertada e sustentada, contando com a colaboração de todos os colaboradores”, explicou o Presidente da Cooperativa, André Ávila.

André Ávila referiu também que deve haver uma melhor gestão dos recursos disponíveis. “Devemos utilizar os poucos recursos existentes, chamando até nós pessoas com experiência e que nos possam abrir portas de novos mercados, potenciando a nossa escala”. E acrescentou “Antes de sermos gourmet, somos genuínos, únicos e originais. Somos Açores. Temos uma preocupação que não é apenas o lucro, mas sim as pessoas. A criação de riqueza mas acompanhada da criação de emprego”.

A Secretária Regional da Solidariedade Social subscreveu as declarações de André Ávila, afirmando que existem possibilidades de crescimento da economia solidária nos Açores, apontando como exemplo o facto de ser uma área complementar à atividade turística.

Piedade Lalanda lembrou que alguns dos projetos que visitou surgiram através de pessoas beneficiárias do Rendimento Social de Inserção, salientando que “hoje são autossustentáveis e vivem do seu ordenado”, correspondendo assim ao objetivo do Governo dos Açores de “apoiar as instituições que são capazes de criar respostas a estes grupos mais vulneráveis, respostas com caráter genuíno e de defesa do património”.

“Trata-se de criar emprego com base na tradição, no saber, na cultura local e, no fundo, divulgar, também através destas iniciativas, a identidade das nossas comunidades”, frisou, acrescentando que estes projetos são muito diversos, já que "cada comunidade tem o seu saber próprio”.

Segundo Piedade Lalanda, estas iniciativas associam duas áreas importantes, nomeadamente a dimensão cultural e a área social, criando “oportunidades para as pessoas que, por razões várias, têm mais dificuldade de aceder ao mercado de trabalho”.

O Roteiro Cores integra o projeto “Açores+: Promoção da Economia Solidária”, criado em 2012, que é financiado pelo programa europeu ProConvergência.

Através deste Roteiro, as pessoas têm a possibilidade de visitar as várias lojas dispersas pela ilha de São Miguel, que produzem e comercializam produtos e serviços com selo 'Cores'.

Fonte/Foto: Gabinete de Comunicação e Imagem da Câmara Municipal da Povoação

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