quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

RIBEIRA QUENTE - OS TÚNEIS DA LIBERDADE (Continuação)

Como relata a imprensa da época, a 30 de Maio de 1939 a galeria de avanço do túnel já se encontrava revestida de 20 metros.

Em 18 de Junho de 1939, afirma o engenheiro auxiliar Floriano Borges, que o túnel já tinha 33 metros revestidos de cantaria. Encontrando-se completa a galeria de avanço do segundo túnel, a 22 de Junho de 1939. Todavia, só a 9 de Agosto de 1940 concluíram o revestimento do segundo túnel com a colaboração da última aduela no fecho da abóboda.

Terminada a obra, o referido túnel ficou com 133 metros de comprimento e 7,50 metros de largura por 5,10 de altura.

As suas fachadas identificam-se por uma abóboda cujo desenho se assemelha a uma ferradura.

No que se refere à largura dos túneis, é importante salientar que o engenheiro auxiliar Floriano Borges projetou incluir nesta largura o espaço para passeios laterais, mas tal ideia não se concretizou. 2

Os túneis foram considerados pelo engenheiro Castro e Sola, diretor Geral de Minas e Serviços Geológicos, como uma verdadeira «obre de arte, pela elegância das suas linhas e pela forma como foi aberto e construído». 3

Num discurso proferido pelo Dr. Duarte Manuel de Albuquerque Bettencourt, os túneis são referidos como «…uma fina e admirável obra de engenharia, uma fina e admirável obra de arte». 4

Frequentemente, a imprensa da época ao noticiar a construção dos túneis, caracterizava-os como uma notável obra de engenharia, uma grandiosa obra, uma obra de grande vulto e de maior utilidade.

2 – Correio dos Açores, Domingo 16 de Maio de 1937.
3 – A Ilha, 18/06/1939, in entrevista cedida ao jornal, p.4.
4 – Diário dos Açores, 19 de Agosto de 1940.

Fonte: Livro de Maria de Deus Raposo Medeiros Costa “Os Túneis da Liberdade”

1 comentário:

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