segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

MENSAGEM DE NATAL DO PRESIDENTE DO GOVERNO DOS AÇORES, VASCO CORDEIRO

Neste momento em que celebramos mais um Natal, quero dirigir-me, em primeiro lugar, às Açorianas e aos Açorianos para quem esta quadra não é, em toda a sua plenitude, um tempo de festa ou um tempo de conforto.

A todos aqueles que, pelas mais variadas razões, atravessam este período afetados pelo sofrimento da doença, ou pela angústia do desemprego, ou ainda pela solidão, quero transmitir-vos que não estão sós.

Quero transmitir-vos que temos consciência do trabalho que ainda é necessário fazer para que, neste nosso percurso coletivo enquanto Sociedade, enquanto Povo, possamos sempre dizer que não deixamos ninguém para trás.

Essa consciência, bem como o trabalho que todos os dias desenvolvemos para ajudarmos a construir uns Açores melhores, são animados e revigorados pela Esperança e pela Renovação, que avultam neste período de Natal.

Sabemos bem a dimensão da tarefa em que estamos a trabalhar.

Sabemos bem que essa tarefa tem a ver com as famílias, tem a ver com as Açorianas e com os Açorianos que querem, e merecem, um futuro melhor.

Mas também sabemos que é a Confiança, que é a Esperança dos Açorianos que nos impele a construir, a criar, a erguer soluções e respostas que ajudem o Povo Açoriano a ultrapassar, com sucesso, este período difícil que vivemos. Que ajudem a ultrapassá-lo sem deixar ninguém para trás.

Este é, também, o tempo da Solidariedade e da Fraternidade como pilares da nossa vida coletiva.

O tempo em que devemos reforçar a consciência de que cada um de nós, Açorianos, é o ombro amigo que zela pelo bem-estar dos nossos concidadãos.

É, por isso, que, em especial nesta época festiva, é meu dever, como Presidente do Governo dos Açores, dirigir uma palavra de reconhecimento a todos aqueles que, diariamente, e muitas vezes de forma anónima, dão expressão prática e concreta a estes valores, a todos aqueles que avançam e respondem presente ao desafio de serem autênticos defensores dos nossos concidadãos atingidos pelo infortúnio.

Mas o Natal fala do Futuro.

Fala da Esperança.

Fala da capacidade de, animados pela Esperança, construirmos um Futuro melhor.
É essa força – é essa incrível força – que o Natal, desde logo na fragilidade e na humildade do presépio, nos relembra de forma tão profunda e tão incisiva.

É, no fundo, um apelo a que não nos resignemos e, pelos Açores, não nos resignamos nem nos resignaremos.

Somos muito mais do que hoje somos.

Somos um Povo com séculos de história, com uma história que não nos deve apenas orgulhar, mas que nos deve ensinar.

Ensinar a fazer das adversidades, forças, dos contratempos, motivação, e da humana tentação do desânimo, a renovação da têmpera e da determinação que nos deve mover.

E o Natal que vivemos, que acarinhamos e que honramos, deve também constituir um momento em que renovamos a Esperança nesta nossa capacidade de vencer, de triunfar e de avançar neste processo de construção de um Futuro para todos.

Por isso, em meu nome, em nome da minha família, em nome do Governo dos Açores, desejo a todas as Açorianas e Açorianos, sejam eles de nascimento ou de coração, e estejam onde estiverem, nas nossas ilhas ou nas nossas Comunidades da Diáspora, um Santo Natal e um Ano Novo à medida dos vossos desejos.

Feliz Natal para todos!

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